O projeto São Lua é um movimento cultural que também envolve a música

Com doze edições consecutivas já realizadas em Chapada dos Guimarães, o projeto São Lua é um movimento cultural que envolve música, diversas expressões artísticas e inicia neste mês de setembro a fase social do Pequeno Grande Festival. Esta fase vai proporcionar à população das cidades contempladas o acesso gratuito à programação artística, que reúne músicos com trabalho autoral reconhecido.

Com tantas experiências das edições já passadas, o São Lua está cruzando as dos municípios. E, dessa foram, vai ampliando o acesso à cultura para a população mato-grossense com edições na Capital e também no interior. As cidades contempladas serão: Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Poconé e Santo Antônio do Leverger.

O projeto já recebeu centenas de pessoas nestas doze edições. Moradores locais e turistas, que sobem a serra nas noites de lua, para ouvir boa música. Além disso, pode desfrutar de um clima envolvente, de aconchego e bem-estar, em um cenário lúdico e de experiências mil em locais abraçados pelo verde.

Neste mais de um ano de vivência cultural, já passaram pelo palco do projeto artistas de peso. Por exemplo, os cantautores Rogê Além, Luth Peixoto e Ju Grisólia, Paulo Monarco, Joel de Latorre e Karola Nunes. E ainda mais, Larissa Padilha, Cristopher Chaves e Henrique Santian e o instrumentista premiado Igor Gnomo, da Bahia que passou pelo festival com seu show de estreia em Mato Grosso. Por fim, Thales de Paiva e a banda a Cão Latino.

Indo para outras cidades só tem a ajudar ainda mais a classe artística

“Projetos como o São Lua são importantes e cada vez mais necessários. Gostei muito de participar, de mostrar a minha música, senti uma energia legal com o público. Acho que ações como essas incentivam os artistas a fazer o trabalho autoral, mostrar o seu próprio som. Agora, indo para outras cidades só tem a ajudar ainda mais a classe artística”, disse Cristopher Chaves.

Os produtores Neyres Taveira e Rogê Além são ativistas e produtores culturais com anos de atuação no cenário da música em nosso estado. Assim, o São Lua nasceu para promover a cultura e também valorizar o ser humano. Essa valorização vem no reconhecimento dos artistas e de quem consome espetáculos musicais. Já a descentralização das atividades, foi possível por meio de uma emenda parlamentar destinada pelo deputado estadual Allan Kardec (PSB).

Toda a produção é feita pela equipe do Projeto São Lua. Com realização do Instituto Kurâdomôdo Cultura Sustentável e o Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria do Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

“Carinho, respeito e cuidado. Nesse um ano de projeto, e também nos próximos que virão, é isso o que toda a equipe do São Lua se propõe a oferecer aos nossos artistas e a nossa plateia. Essa energia faz com que a cada edição coisas belas floresçam. A ideia sempre foi e será criar ambientes de bons sentimentos. Um artista quando respeitado e valorizado, em todos os sentidos, sente-se abraçado e o show ganha ainda mais brilho. E quem está ali prestigiando, o público, é agraciado com uma performance inesquecível”, Neyres Taveira relações públicas e produtora São Lua.

O mercado da música autoral precisa ser sustentável

O São Lua também é fonte de renda para a cena cultural, além dos músicos que se apresentam, o projeto fomenta e oportuniza a economia criativa, já que em todas as edições há espaço para feira gastronômica e de artesanato. Além disso, a realização dos shows movimenta o mercado de eventos e também de turismo.

“É importante frisarmos que o mercado da música autoral precisa, urgentemente, ser sustentável pelo nosso estado. Nossos músicos não vivem de vento e a plateia não merece também tamanho vazio. A luta é dupla. Por isso, nosso planejamento e ações são bem claras, como por exemplo, a valorização humana de quem faz essa arte por aqui. Sobretudo, com ofertas dignas de trabalho à classe que representamos e acesso gratuito à comunidade, eventos culturais em que a experiência do afeto se faz urgente. Todos desejam que a arte salve o mundo. Porém, poucos são aqueles que se atrevem a fazer para salvar o artista”, Rogê Além, diretor artístico e produtor São Lua.

O deputado e ex-secretário de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), Professor Allan Kardec ressalta a importância de iniciativas como o Festival São Lua. “O Festival São Lua é uma ação relevante e impactante para opção de lazer da sociedade e movimenta a economia local com geração de emprego e renda às pessoas. E, ainda mais, valoriza a classe artística e permite o acesso da população à cultura, de forma independente e itinerante”, disse.

São Lua Social

Na noite de 17 de setembro a Chapada dos Guimarães vai receber a primeira edição gratuita do projeto. Com apresentação de Rodrigo Mendes, com sambinhas autorais. Antes dele, o músico e compositor, Lescano, morador de Chapada, vai abrir a festa, que terá ainda feira gastronômica, bebidas e artesanatos, com valores acessíveis. No perfil do @projetosaolua no instagram há mais informações sobre como chegar e garantir a sua participação.

Para os próximos quatro meses, o projeto São Lua levará todo seu encantamento e uma experiência lúdica, musical e gastronômica a lugares inéditos. Contará com edições com muito mais tempo de duração e maior programação artística e feirinha coletiva de bebidas, quitutes e artesanato.

Confira a programação:

17/09/2022 – Chapada dos Guimarães

Apresentação: Abertura – Lescano / Atração principal – Rodrigo Mendes

Local: Casa Flora

Hora: 19 às 23h

22/10/2022 – Cuiabá 

19/11/2022 – Poconé

17/12/2022 – Santo Antônio de Leverger