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Condições de trabalho inadequadas, demissões em massa, são alguns dos problemas elencados no Pronto Socorro de Várzea Grande - Foto: Reprodução/TVCA

Pronto Socorro de Várzea Grande apresenta diversos problemas

Pronto Socorro de Várzea Grande está em situação delicada

Condições de trabalho inadequadas do Pronto Socorro, demissões em massa, furo nas escalas médicas, falta de insumos e medicamentos, suspensão do serviço de cirurgia pediátrica e de exames por falta de pagamento à empresa terceirizada. Essas algumas das denúncias feitas pelo diretor clínico do Hospital e Pronto-socorro Municipal de Várzea Grande, Edson Anchieta, à Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Regional de Medicina (CRM) e Sindicato dos Médicos (Sindimed).

Depois das denúncias, a unidade passou por uma fiscalização do CRM, e o órgão ainda não emitiu o laudo. Enquanto que o sindicato propôs a ação de produção antecipada de provas na Justiça do Trabalho. Ainda não há pronunciamento pericial sobre a demanda.

Segundo Edson, o objetivo dos apontamentos são para tomar as devidas providências para preservar a ação profissional e evitar riscos aos médicos e pacientes.

O documento emitido pelo diretor aponta 26 médicos dispensados no início de novembro. Além disso, a demissão em massa causou prejuízos à manutenção adequada das escalas médicas e serviços demandados pela instituição. Bem como prejuízos causados pela não reposição de contratos temporários emergenciais, suspensos desde agosto de 2024, para recomposição de escalas médicas. A exemplo, da pediatria e clínica médica, e de profissionais da assistência como enfermagem e fisioterapia que se encontram com escalas deficitárias. Aponta também a recorrente falta no fornecimento de medicamentos, materiais e equipamentos indispensáveis ao serviço, em especial aos setores de emergência.

Conforme o documento, a suspensão há mais de três meses do serviço de cirurgia pediátrica, por falta de pagamento à empresa terceirizada. Dessa maneira, prejudicou os atendimentos, sendo realizado apenas um dia na semana por um profissional concursado e os demais dias sem assistência.

Também houve a suspensão abrupta de serviços de exame de imagens, especialmente tomográfica e ecocardiograma. Assim como a deficiência em escala de endoscopia de emergência, sendo realizado apenas duas vezes por semana, o que leva insegurança e riscos na qualidade do atendimento. Além de irregularidade na manutenção dos direitos trabalhistas, do pagamento de plantões extras e não garantia do pagamento da verba indenizatória.