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Segundo Amy Cuddy, psicóloga de Harvard, diz que pessoas imediatamente julgam aspectos específicos ao te conhecer

Psicóloga de Harvard explica critérios para julgamentos humanos

Segundo Amy Cuddy, Psicóloga de Harvard, as pessoas imediatamente julgam aspectos específicos ao te conhecer

Psicóloga da Harvard, diz que no cérebro humano, a lógica é um mecanismo de defesa desde os tempos primórdios (Pré-História), quando o indivíduo precisava caçar e manter-se sempre em vigília contra possíveis predadores.

Julgar sempre foi nosso instinto de sobrevivência, segundo explicam especialistas em Psicologia e Neurociência, afinal se as pessoas não tivessem esse “mecanismo”, seria muito mais fácil sua vida ficar em risco, como por exemplo, “chegar até a ponta de um penhasco e se jogar” sem critério algum.

Mas foi com a evolução do ser humano que nossos meios de sobrevivência também foram se reajustando, quando a termologia do “julgar” passou a servir também como autoproteção para nós, o que é um sinal de que nosso mecanismo de defesa natural segue, inclusive, na vida moderna.

E é justamente isso que a professora de Harvard Business School, Amy Cuddy, explica com base em um estudo de “Padrões interativos”, que possui 15 anos de pesquisas.

Mas, afinal, por que as pessoas julgam?

A seguir, veja os critérios baseados neste estudo. Mas, primeiro, você sabia que pode ser julgado em segundos e que a avaliação é feita geralmente a partir de dois critérios?

Em um livro chamado, “Presença”, a psicóloga Amy, explica que todos os seres respondem em dois segundos a nível racional a certas questões quando avistam você pela primeira vez. Os fatores são, basicamente:

  1. Esta pessoa é mesmo confiável?
  2. Devo respeitar essa pessoa?

A psicologia faz referência a essas duas questões, tendo em vista cordialidade, competência e idealmente, você deve ser percebido positivamente, tendo apresentado essas características.

De maneira curiosa, Cuddy ressalva que todas as pessoas, de maneira voltada aos contextos laborais, visam à competência como o fator crucial. Afinal, muitos desejam provar o quão hábeis e inteligentes o bastante são, capazes inclusive de lidar com diversas tarefas. No entanto, ser cordial e confiável é simplesmente o essencial quando avaliam você, segundo Cuddy.

Psicóloga Harvard

Ela ainda cita que “em perspectiva evolucionária crucial para nossa sobrevivência, saber se uma pessoa merece a nossa confiança é o essencial.”

Isso faz total sentido quando você considera que, para os homens das cavernas, o mais importante era desvendar seu companheiro entendendo se ele estava lá para matá-lo ou se ele era bom e competente o bastante para construir uma bela fogueira com você.

O best seller ainda cita mais trechos interessantes sobre o assunto, como sua competência pode ser valorizada e avaliada segundos após a confiança estabelecida. Cuddy diz que estagiários de MBA são muitas vezes hiper preocupados com sua inteligência e competência. Sendo assim, pode levá-los a passar imagens inacessíveis.

A psicóloga ressalta em seu livro que o mais importante é sempre manter o respeito, assim como a cordialidade em qualquer circunstância e relacionamento.

Aliás, cada indivíduo possui valores, individualidades e temperamentos diferentes. Algumas pessoas são mais falantes e extrovertidas, enquanto que outras são mais sérias e introspectivas.

Dessa forma, respeitando o comportamento e o espaço alheio, a troca se torna ideal para criar relações de respeito mútuo e carinho. “Essa é a chave de boas relações”, finaliza a psicóloga.