Lançada na última quinta-feira (4) pela Netflix, a minissérie spin-off de Bridgerton vem chamando a atenção dos espectadores Queen Charlotte
A produção, intitulada Queen Charlotte: A Bridgerton Story (Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton, em português), traz à tona uma personagem que realmente existiu na vida real.
Por esse motivo, logo abaixo, descubra todos os segredos da Rainha Charlotte da Inglaterra e entenda como a monarca foi importante para a história do país em questão. Além disso, veja também o que é fato e o que é ficção na minissérie do streaming. Aproveite!
Quem foi a Rainha Charlotte?
Em linhas gerais, a nova produção da Netflix é ambientada em um período histórico que ficou conhecido como georgiano (a partir do ano 1760), sendo, portanto, anterior à era regencial vista na série original.
Nela, os espectadores acompanham os primeiros anos do enlace entre Charlotte (India Amarteifio) e George (Corey Mylchreest) e também os anos posteriores desses mesmos personagens, interpretados respectivamente por Golda Rosheuvel e James Fleet — rostos já conhecidos do público.
Nascida na Alemanha, Charlotte tornou-se uma figura bastante estudada no campo das artes, visto que era uma grande apreciadora de diversas manifestações artísticas. Junto do Rei George, a Rainha contribuiu com algumas honras a certos compositores musicais, incluindo Mozart.
Mesmo tendo um casamento arranjado, conforme a própria minissérie retrata a partir de alguns relatos e fontes históricas, George e Charlotte tiveram um relacionamento amoroso.
Ao todo, eles tiveram 15 filhos e 13 deles sobreviveram até atingir a maioridade, um detalhe que enfatiza o companheirismo de ambos. Aos olhos da sociedade, mostrou um casamento bem-sucedido.
Embora tenham permanecido juntos por longos anos, o casal enfrentou alguns problemas emocionais. Charlotte precisou ser firme ao lidar com a saúde mental de George, que apresentou comportamentos estranhos em inúmeros momentos.
Mesmo que exista uma licença poética muito forte para lidar com os fatos, incluindo a etnia da protagonista, a minissérie enfatiza seu compromisso de levar uma boa história ficcional ao público. No primeiro episódio da produção, a notória Lady Whistledown (cuja voz é da atriz Julie Andrews) surge para dar um recado à audiência.
Ela lembra todos os espectadores que a produção consiste em uma narrativa sobre a realeza que possui diversos elementos ficcionais inspirados em fatos históricos. No entanto, não trata-se de uma “aula de história” e, por esse motivo, “todas as liberdades tomadas pelos roteiristas são bastante intencionais”.