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Após fechar a 1.330 pesos na segunda-feira (24), o dólar "blue" ou paralelo argentino, já tem cotação de 1.365 pesos

Após recorde na 2ª feira, dólar “blue” na Argentina testa nova máxima

Após fechar a 1.330 pesos na segunda-feira, o dólar paralelo já tem cotação de 1.365 pesos 

Depois de bater o recorde desde a posse do presidente Javier Milei, em dezembro, o dólar “blue”, a cotação paralela da moeda americana mais utilizada na Argentina. Dessa maneira, Mieli está testando um novo teto. Segundo os sites de notícias locais, a cotação para a venda alcança nesta tarde os 1.365 pesos, nas “cuevas”. Ou seja, são os pontos onde é possível negociar o câmbio paralelo.  

Ontem o “blue” fechou a 1.330 pesos, fruto de fatores como o acúmulo de feriados da semana passada. Mas a necessidade de recursos das empresas para pagar as parcelas dos bônus e gratificações de final de ano e a taxa de juros real foi negativa. 

Além disso, existe um movimento especulativo de que estaria mais próxima a liberalização do mercado de câmbio no país. Embora autoridades como o ministro da Economia, Luis Caputo, tenham descartado a iniciativa. 

A proximidade da aprovação pela Câmara do projeto de Lei de Bases, após modificações no Senado, também acrescenta alguma doses de incerteza. Umas vez que uma rápida recuperação da combalida economia argentina poderia trazer riscos inflacionários. 

Segundo o site InfoBae, apenas em junho, o “blue” acumulada alta de 11,4% (140 pesos). A lacuna cambiária em relação ao dólar oficial está em 50%, a maior desde janeiro. 

Superávit fiscal 

O governo obteve superávit fiscal em janeiro, porque arrecadou mais do que gastou nesse período. Neste caso, o motor para o superávit foi a inflação. 

A anualizada chegou a 254,2% em janeiro — cabe lembrar que a inflação está em espiral ascendente na Argentina desde 2022 e, ao final de 2023, foi reprimida pelo então ministro da Economia, Sergio Massa, em sua tentativa de ganhar as eleições. 

Comparado a janeiro de 2023, a arrecadação cresceu 9 vezes em impostos sobre exportações, 4 vezes naqueles sobre importações, e 3 vezes no imposto sobre consumo (IVA).