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A plataforma de rede social X formalizou ao Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido para que possa retomar as atividades no Brasil - Foto: Valter Campanato/AgênciaBrasil

Rede social X pede ao STF desbloqueio da plataforma no Brasil

Rede social X diz que cumpriu com todas as exigências da Corte

A plataforma de rede social X formalizou nesta quinta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido para que possa retomar as atividades no Brasil, após informar que cumpriu com todas as exigências que a levaram a ter seu funcionamento suspenso pela Corte.

A companhia, do bilionário Elon Musk, teve seu funcionamento suspenso no país no final de agosto por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Por não ter cumprido com as ordens judiciais de retirada de determinados conteúdos e contas e por não ter nomeado um representante legal no país. A decisão de Moraes, posteriormente foi confirmada pela Primeira Turma da Corte.

A defesa da empresa alega ter apresentado ao STF as documentações complementares requeridas por Moraes no último sábado, tais como: os originais das procurações que faltavam oficializando a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição como representante legal da empresa; a lista com o pagamento dos R$ 18 milhões em multas por descumprimento das ordens judiciais; o bloqueio de nove contas de investigados ou acusados de terem cometido crimes na plataforma.

Não há prazo para o que o ministro Alexandre de Moraes decida sobre o restabelecimento do X.

O que aconteceu

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prazo de 24 horas para a rede social X comprovar a legalidade da novos representantes constituída no Brasil.

A decisão do ministro, no entanto, ocorreu após a rede informar ao Supremo que os advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal vão representar a empresa legalmente no país.

Moraes, contudo, pediu que a rede social do bilionário Elon Musk comprove que os profissionais serão seus novos representantes.

Assim, a empresa deverá enviar ao ministro documentos de registro na Junta Comercial que comprovem a nomeação dos advogados citados para representá-la oficialmente.

“Não há nenhuma comprovação do retorno das atividades da X Brasil Internet LTDA. Nem tampouco da regularidade da constituição de seus novos representantes legais ou mesmo de seus novos advogados”, disse o ministro.

Fonte: agênciabrasil