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Regra do silêncio incômodo evita conflitos desnecessários

SILÊNCIO INCÔMODO: Uma regra que executivos da tecnologia adotam no dia a dia

Executivos bem sucedidos gostam de adotar a regra do silêncio incômodo

Você já ouviu falar na regra do silêncio incômodo? Ela é muito popular entre os magnatas da tecnologia e empresários famosos em geral. E pode ter ajudado na caminhada de sucesso desses executivos poderosos.

Há um caso famoso de Steve Jobs, em 1997, quando uma pessoa da plateia disse que “ele não sabia do que estava falando”. O gênio demorou mais de 10 segundos para pensar no que dizer, então deu uma resposta de quatro minutos, com toda a calma. O discurso se tornou famoso — e você pode assisti-lo no YouTube.

A principal lição desse discurso de Steve Jobs — e da regra do silêncio incômodo — é pensar bem antes de falar algo. Muitos de nós já nos metemos em problemas e nos arrependemos de respostas “na lata”, que demos sob influência das emoções.

É claro que Jobs deve ter ficado desconcertado — ou até bravo — com o comentário do rapaz. Mas em vez de replicar com a primeira coisa que veio à mente, como “vai tomar naquele lugar onde o sol não bate”, ele faz uma longa pausa. É nesse tempo que ele pode se acalmar e criar um discurso que se tornou famoso. Quem faz perguntas cretinas espera respostas no mesmo tom — e pode ficar incomodado com seu autocontrole, por isso, o nome “silêncio incômodo”.

O sucessor de Jobs, Tim Cook, usa essa mesma técnica em suas reuniões, ficando até 15 ou 30 segundos quieto, enquanto confrontado com perguntas difíceis. Já Jeff Bezos pode ficar por longos minutos lendo relatórios na frente de todos, antes de iniciar uma reunião.

Isso quer dizer que para sermos como eles, a gente deve começar a demorar para responder qualquer coisa? Será que isso funciona com quem não é um magnata de tecnologia?