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Após descoberta de grande esquema para enviar drogas do Brasil à Europa, regras dos aeroportos ficam mais rigorosas nos aeroportos

Regras dos aeroportos para evitar troca de bagagem ficam severas

Após descoberta de grande esquema para enviar drogas do Brasil à Europa, regras dos aeroportos ficam mais rigorosas nos aeroportos

As regras dos aeroportos ficam mais severas, logo após um caso recente que chocou o mundo, as brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paollini presas na Alemanha serem vítimas de um golpe que envolve a troca de bagagens em aeroportos. Assim elas ficaram presas por 38 dias, até serem inocentadas por uma investigação conjunta entre os dois países.

As autoridades, no entanto, descobriram que as duas foram vítimas de um grande esquema para enviar drogas do Brasil à Europa. Mas a rede envolve até mesmo funcionários de aeroportos, responsáveis por trocar as etiquetas das malas de viajantes comuns por bagagens com cocaína e outras drogas.

Aeroportos+Seguros

Para ampliar a segurança e evitar novos casos como esse, o governo federal e autoridades do setor criaram o programa Aeroportos+Seguros. Todavia ele prevê uma série de ações, como inspeção de bagagens, instalação de mais câmeras na área de check-in, instalação de novos equipamentos de raio-x e scanners corporais e uso de detectores de líquidos e explosivos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), afirmou que o projeto também inclui outras medidas para aumentar a segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita. O cronograma dividido em três fases, tem como foco o Aeroporto de Cumbica, o maior terminal do país.

Primeira fase (prazo de conclusão de seis meses)

As medidas previstas incluem aumento no número de câmeras de segurança e identificação, com chave de acesso individualizada. Para acessar o sistema de bagagens no Terminal 3 (internacional).

Também haverá restrição ao uso de celulares e tablets nas áreas restritas; exigência de acesso biométrico por funcionários e cessionários às áreas restritas e/ou controladas no Terminal 2. Assim como o controle de acesso ao sistema de bagagens.

Segunda fase (conclusão em até 12 meses)

Prevê o acesso biométrico de funcionários e cessionários às áreas restritas ou controladas nos demais terminais. Instalação de um sistema de monitoramento das cercas operacionais e patrimoniais. Assim como o uso de scanners corporais, detectores de explosivos e equipamentos de raio-x via convênio com autoridade de segurança dos EUA.

Terceira fase (conclusão em até 18 meses)

Terá ações como aumento da vigilância nos canais de inspeção de funcionários e cessionários, reforço de segurança nos canais de inspeção de passageiros e aumento da proteção e inspeção no manuseio de bagagem despachada.

Segundo a agência, “o monitoramento e o combate ao tráfico de drogas” cabe à Polícia Federal, que, por sua vez, comemorou as novas medidas. Já a autoridade policial afirma as ações devem trazer “maior segurança e controle em áreas restritas. Em especial na parte que processa as bagagens dos passageiros.”