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O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) publicou nesta terça-feira (9), relatório sobre ampliação da descarbonização

Fórum Econômico Mundial publica relatório sobre descarbonização em parceria com MDIC

Texto aborda os aspectos positivos do Brasil na descarbonização nos setores de aço, alumínio e aviação

O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), publicou um relatório sobre o potencial do Brasil para ampliação da descarbonização. O texto tem produção da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (SEV/MDIC). E em parceria com o WEF e com representantes de entidades representativas e de empresas dos três setores.

A publicação do relatório reflete a importância dada ao tema da descarbonização pelo FEM. O trabalho reproduz os resultados de um workshop promovido em outubro de 2023, em São Paulo, pela First Movers Coalition (FMC). Esta ligada ao Fórum Econômico Mundial, e pela Secretaria de Economia Verde do MDIC. No evento, representantes dos setores público, privado e da sociedade civil analisaram os desafios e obstáculos para a redução de emissões, então fizeram recomendações sobre os caminhos a seguidos nessa direção.

Com 40 páginas, o relatório disponível no site do WEF, reconhece o potencial do Brasil para se tornar líder em descarbonização na economia global. Aliás, o país leva vantagens competitivas devido a abundância de recursos, localização privilegiada e matriz energética limpa. Nesse sentido, a indústria brasileira do aço utiliza, principalmente, a tecnologia de alto-forno com forno básico a oxigênio (BF-BOF), com índices de emissões significativamente inferiores à média dos produtores internacionais.

Combustível de aviação sustentável (SAF)

No setor de alumínio, o Brasil está bem posicionado para capturar a crescente demanda por alumínio verde, ou seja, devido à matriz energética limpa, às grandes reservas de bauxita e à longa experiência para mineração, refino e fundição.

Na aviação, o governo brasileiro já se comprometeu a zerar as emissões de carbono até 2050. Para alcançar esse objetivo, entre outras medidas, incentiva a utilização do combustível de aviação sustentável (SAF).