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Após receber a autorização da Anvisa, o Paxlovid, remédio contra a covid-19, começa a ser vendido nas farmácias no Brasil

Remédio contra covid começa a ser vendido nas farmácias

O medicamento contra Covid é de uso adulto, com venda sob prescrição médica

Após receber a autorização da Anvisa, o Paxlovid, remédio contra a covid 19, começou a vendido nas farmácias no Brasil. O preço, no entanto, não é nada convidativo. A caixa de 30 comprimidos chega a custa  R$ 4.856.

O medicamento, que requer receita médica, indicado para o tratamento da doença em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para covid-19 grave.

O Paxlovid é composto por dois medicamentos antivirais: o nirmatrelvir e o ritonavir, que quando combinados bloqueiam uma enzima que o vírus da covid-19 precisa para se replicar no corpo.

A indicação, após o resultado positivo do teste diagnóstico para o Sars-CoV-2 e avaliação médica, é iniciar o tratamento no prazo de cinco dias após o início dos sintomas e tomar duas vezes ao dia, durante cinco dias.

Os medicamentos antivirais, como o Paxlovid, utilizam diferentes mecanismos com o objetivo de frear a ação dos vírus. Alguns contam com propriedades que impedem os microrganismos de invadir as células humanas, parte fundamental do processo de infecção. Outros agem diretamente sobre as informações genéticas do vírus, enfraquecendo a replicação viral.

O objetivo final desse tipo de medicamento é preservar o organismo e impedir a evolução e o agravamento da doença. Para que isso aconteça, recomenda-se sua administração ainda na fase inicial da infecção. Ou seja, de preferência, entre o primeiro e o quinto dia do aparecimento dos sintomas. Isso porque a ação dos antivirais está condicionada à presença de uma maior quantidade de vírus no organismo, ou seja, uma alta carga viral.

Limites de uso do Paxlovid

O medicamento não está autorizado para tratamento de pacientes que requerem hospitalização, devido as manifestações graves ou críticas da covid-19.

Também não está autorizado para profilaxia pré ou pós-exposição para prevenção da infecção pelo novo coronavírus.  Além disso, como não há dados do uso do Paxlovid em mulheres grávidas, recomenda-se que evitada a gravidez durante o tratamento. Por medida preventiva, aconselha-se até sete dias após o término do tratamento.

O Paxlovid também não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida.