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CST vai produzir um relatório que sintetiza as propostas de todos os segmentos das reuniões de agricultura capitalista em Mato Grosso.

Reunião da CST discute agricultura capitalista em Mato Grosso

No final dos trabalhos, a CST vai produzir um relatório que sintetiza as propostas de todos os segmentos que participaram das reuniões inclusive agricultura capitalista

A expansão da agricultura capitalista em Mato Grosso nos últimos anos foi discutida (25) durante a 7ª reunião da Câmara Setorial Temática (CST) do Fórum Mato-grossense de Desenvolvimento Regional. A explanação do tema se deu por Rodrigo Matheus da Silva. O deputado Thiago Silva (MDB) requereu a câmara.

Rodrigo Silva é coordenador de Inteligência de Mercado Agropecuário do Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola (Imea). Segundo ele, um dos pontos que favoreceu a expansão do setor agropecuário em Mato Grosso foi a Lei Kandir.

O representante do Imea disse ainda que, o segmento da agricultura e da pecuária tem diversas plantas de agroindústrias espalhadas pelo território mato-grossense, que estão gerando emprego e renda à população e receita tributária ao estado.

Portanto, quando questionado sobre as desigualdades regionais, mesmo com o agronegócio de Mato Grosso ser responsável pelo maior PIB do estado, o coordenador afirmou que o estado precisa melhorar a logística para distribuir as riquezas produzidas em todas as regiões mato-grossenses.

O relator da CST, Benedito Dias Pereira, afirmou que a agricultura capitalista tem papel diferente em relação ao que empreendido pela agricultura familiar em Mato Grosso.

A ausência da exportação amplia o excedente do agro

De acordo com Pereira, a grande propriedade está assentada na estrutura capitalista. Para ele, o excedente da agricultura poderia ocorrer na expansão da atividade agroindustrial e também na atividade pura industrial.

Conforme Benedito Pereira, o principal empecilho para Mato Grosso alinhar a economia à industrialização é a Lei Kandir. “Ela isenta os produtos primários e semielaborados. A ausência da exportação amplia o excedente do agro. Com isso, volta a reflexão anterior do estado que contribui para ampliar da agropecuária. Esse excedente poderia trilhar o caminho redutor das desigualdades, estimulando a industrialização em Mato Grosso”, disse Pereira.

Relatório –

No final dos trabalhos, a CST vai produzir um relatório que sintetiza as propostas de todos os segmentos que participaram das reuniões. O foco é apresentar sugestões voltadas a engendrar políticas públicas com a finalidade de redução da desigualdade e da pobreza em todo o estado.