Os chifres são ricos em queratina e usados ​​na medicina tradicional de países asiáticos por sua propriedades afrodisíacas, na confecção de esculturas, principalmente na China e no Vietnã

Pelo menos 249 rinocerontes foram mortos nos primeiros seis meses do ano na África do Sul. Um terço acima do mesmo período em 2020, disse a ministra do Meio Ambiente, Barbara Creecy, no sábado.

A África do Sul abriga quase 80% da população mundial de rinocerontes. No primeiro semestre do ano, pelo menos 249 pessoas foram mortas ali. 83 a mais do que no mesmo período do ano passado. Dados, ainda, apontados pela  ministra. Ela acrescentou que 132, ou mais da metade, foram mortas, no famoso Kruger Parque Nacional.

Aumento da pressão de caçadores em três regiões com grandes reservas de rinocerontes particulares

O levantamento das medidas mais rigorosas para conter a epidemia de COVID-19 “parece ter resultado em um aumento da caça furtiva de rinocerontes nos primeiros seis meses de 2021”. Isso, com o aumento da pressão de caçadores em três regiões com grandes reservas de rinocerontes particulares, completou.

Em fevereiro, a ministra havia anunciado uma redução comparável em 2020 em relação a 2019, pelo contrário. Em parte devido a restrições de movimento ligadas à pandemia.

Os chifres são compostos principalmente de queratina

Os caçadores furtivos caçam rinocerontes para atender à alta demanda por seus chifres na Ásia. São usados ​​na medicina tradicional, por suas alegadas propriedades afrodisíacas ou, ainda para a confecção de esculturas, principalmente na China e no Vietnã. Os chifres dos rinocerontes são compostos principalmente de queratina.

Quando são retirados os chifres, uma protuberância no animal de pouco mais de 10 centímetros é deixada para proteger o tecido na base do chifre.

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) recentemente expressou alarme com a redução de “quase 70%” na população de rinocerontes no Parque Nacional Kruger na última década, como resultado da seca e da caça ilegal.

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