Os resíduos da construção civil e dos serviços de jardinagem em Rondonópolis terão destino o aterro controlado, localizado atrás da Penitenciária da Mata Grande
A Prefeitura de Rondonópolis conseguiu a aprovação junto à Sema-MT de um TCA possibilitando a reabertura da área do aterro controlado. Por 21 dias, a cidade ficou sem um local para destinação desses resíduos, prejudicando a construção civil e a atividade de caçambeiros e profissionais da jardinagem.
O anúncio da aprovação do acordo e a liberação do aterro controlado ocorreu pelo prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira, que lamentou todos os transtornos com a decisão da Sema-MT de embargar esse espaço desde o dia 12 de março deste ano. Para o gestor, a decisão de fechar o local, que funcionava muitos anos sem licença ambiental, foi extremamente equivocada e inconsequente. Assim, apontou os efeitos do embargo da área muito prejudiciais para a cidade.
Nesse período do embargo, a limpeza das praças ficou prejudicada. Bem como a proliferação de bolsões de descarte de resíduos em terrenos e espaços baldios, prejudicando o visual urbano.
Parecer técnico da Sema-MT
Conforme o diretor, no dia 21 de março, a gestão municipal protocolou um plano de ação emergencial para fazer a liberação da área junto à Sema do Estado. Contemplando o TCA, propondo ações emergenciais e a regularização daquela área para receber os resíduos da construção e o volumoso da jardinagem. O plano de ação teve primeiro o parecer técnico da Sema-MT favorável.
Com a decisão, os Ecopontos existentes no município serão reabertos para o recebimento de resíduos e inservíveis a partir desta segunda-feira (7). Victor informa que, com o acordo, o Município vai seguir agora um cronograma técnico. Com a tomada de medidas emergenciais, como manter a guarita e cercamento 24 horas da área, realização de triagem do resíduo recebido. Bem como a separação e o descarte correto de resíduos perigosos, a cobertura dos resíduos volumosos. Além de emissão de relatórios ambientais periódicos, até a solução da regularização da área.
Cláudio Ferreira comemorou a reabertura da área e ressaltou o empenho nessa causa da Procuradoria Geral do Município, da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pecuária, da Secretaria de Governo e do Sanear visando a rápida solução do problema. “A decisão de fechar foi pior do que manter aberto do jeito que estava. Então, graças a Deus, chegamos no consenso e nós vamos partir agora para legalizar aquele lugar”, assegurou o gestor.
