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Compromisso de fornecimento de fertilizantes entre Rússia e Brasil foi firmado em conversa telefônica entre os presidentes das duas nações

Rússia diz que mantém fornecimento de fertilizantes para o Brasil

Putin, presidente da Rússia, confirmou fornecimento de fertilizantes ao Brasil, em conversa por telefone com Bolsonaro

Uma boa notícia para o agro e, por consequência, para Mato Grosso: o presidente da Rússia Vladimir Putin afirmou ao presidente Jair Bolsonaro que vai manter o fornecimento de fertilizantes ao Brasil, apesar da guerra.

O compromisso foi reforçado durante conversa telefônica entre o líder russo e o presidente Jair Bolsonaro. Os fertilizantes, especialmente nitrogênio, fósforo e potássio, são largamente usados pelo setor agrícola no país, sendo assim considerados essenciais para o fornecimento de um ou mais nutrientes para as plantações.

O Brasil consome 8% de toda a produção mundial de fertilizantes, avaliada em 55 milhões de toneladas, mas importa 85% do insumo usado pelo agronegócio, principalmente da Rússia, que sofre um forte embargo econômico promovido pelos Estados Unidos, países da Europa ocidental e Japão, por causa da invasão militar na Ucrânia.

“Os problemas de segurança alimentar global estiveram em discussão. O presidente russo fez uma avaliação detalhada das causas da difícil situação no mercado mundial de produtos agrícolas e fertilizantes. Enfatizou a importância de restaurar a arquitetura do livre comércio de produtos alimentícios e fertilizantes que foi destruída pelas sanções ocidentais”, informou o governo russo.

“Neste contexto, Vladimir Putin salientou que a Rússia está empenhada em cumprir suas obrigações de garantir o fornecimento ininterrupto de fertilizantes russos aos agricultores brasileiros”, concluiu.

Mais tarde, durante evento no Palácio do Planalto, o presidente brasileiro confirmou a conversa com Putin. Ressaltando então que a questão da produção de alimentos e da segurança energética foram os principais assuntos discutidos entre ambos.

Petrobras

Bolsonaro também comentou sobre a troca de comando na Petrobras. De acordo com ele, a empresa terá “uma nova dinâmica” sob a gestão de Caio Mário Paes de Andrade, que tomou posse no Conselho de Administração e foi eleito presidente da companhia em reunião nesta segunda-feira.

“Teremos uma nova dinâmica também na Petrobras na questão dos combustíveis no Brasil. E analisaremos tudo na conformidade, na base da lei. Sem querermos mexer no canetaço na Lei das Estatais, sem querer interferir em nada. Mas com muito respeito, muita responsabilidade”, disse o presidente.

Contudo, esta é a quarta troca de comando na estatal durante o mandato presidencial de Jair Bolsonaro.

Fonte: Agência Brasil