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Enquanto 98% das áreas urbanas já contam com conectividade, apenas 11% das áreas rurais têm sinal 4G no campo

Santiago do Norte terá conectividade 4G no campo brasileiro

Enquanto 98% das áreas urbanas já contam com conectividade, apenas 11% das áreas rurais têm sinal 4G no campo.

O 4G no campo brasileiro é muito raro, mas Santiago do Norte, bairro no município de Paranatinga-MT, busca emancipação e a novidade agora é a chegada de conectividade 4G.

O bairro no município de Paranatinga, já conta com mais de sete mil hectares prontos para receberem famílias, com energia elétrica, encanamento de água e asfalto, em sua grande parte, finalizado.

“Nós estamos fazendo um projeto piloto com várias empresas do Brasil para tornar o campo cada vez mais tecnológico e com isso melhorar o desenvolvimento e a produtividade”, afirma Carlos Vinicio Rodriguez, coordenador técnico do projeto campo conectado da PUC-Rio.

Rodriguez afirma que o projeto vislumbra oferecer tecnologia para os produtos do campo, mas para isso é necessário tempo e estudo.

“Identificamos as barreiras que teremos como o clima, uma possível instabilidade da rede elétrica. Tudo planejado para ser uma rede confiável para o pequeno, médio e grande produtor e para que seja utilizada por anos”, completa.

Destoando das áreas planas de Santiago do Norte, instalaram uma torre de 60 metros de altura, equipada com estação de radiofrequência, que fornece sinal 4G em um raio de 20 quilômetros. O projeto permitirá conectar máquinas, equipamentos e produtores em diferentes pontos da propriedade.

Enquanto 98% das áreas urbanas já contam com conectividade, apenas 11% das áreas rurais têm sinal 4G. Mais uma vez, Santiago do Norte ganha destaque, caminhando para um rápido desenvolvimento.

O presidente da Anatel celebra a chegada do 4G no campo, em Santiago do Norte e ressalta a importância da tecnologia no agronegócio. “A conectividade digital está chegando no campo. O agronegócio representa 25% do PIB brasileiro e soluções de conectividade certamente vão contribuir para o aumento da produtividade. E, consequentemente, ao desenvolvimento econômico da região”, afirmou Leonardo Euler de Moraes.

Fonte: Agora  / G1