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O Ministério da Saúde lançou o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para tratamento de câncer de mama no SUS - Foto: Marcelo Camargo/AgênciaBrasil

Saúde incorpora cinco procedimentos contra câncer de mama no SUS

Videolaparoscopia também passou a integrar protocolo terapêutico do SUS

O Ministério da Saúde lançou o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para câncer de mama. A estratégia passa a incluir, no Sistema Único de Saúde (SUS), cinco procedimentos disponibilizados em centros especializados. Além da realização de videolaparoscopia – técnica cirúrgica minimamente invasiva que permite aos médicos acessar órgãos internos por meio de pequenas incisões.

Os cinco procedimentos incorporados no novo protocolo são os inibidores das quinases dependentes de ciclina (CDK) 4 e 6; trastuzumab entansina; supressão ovariana medicamentosa e hormonioterapia parenteral; fator de estimulador de colônia para suporte em esquema de dose densa; e ampliação da neoadjuvância para estádios I a III.

Ainda de acordo com a pasta e em razão da importância do diagnóstico precoce, a linha de cuidado do paciente com câncer de mama, passa a integrar totalmente dentro do Programa Mais Acesso a Especialistas.

Em seguida, confira as especialidades

Cada OCI envolve um conjunto de procedimentos inerentes a uma etapa da linha de cuidado para um agravo específico.

OCI – Diagnóstico de Câncer de Mama: consulta com o mastologista + mamografia bilateral diagnóstica + ultrassonografia de mama + punção aspirativa com agulha fina + histopatológico + busca ativa da paciente para garantir a realização dos exames + consulta de retorno para o mastologista + contato com a equipe de atenção básica para garantir a continuidade do cuidado.

Entenda

Dados do ministério mostram que o câncer de mama é o tipo mais incidente. Assim como a primeira causa de morte por câncer em mulheres em todas as regiões do país.

Ainda conforme a pasta, evidências científicas apontam que 15% dos pacientes atrasam o início do tratamento entre 30 e 60 dias. Ou seja, representa um aumento de 6% a 8% na mortalidade. Cerca de 35% das pessoas atrasam o início do tratamento mais do que 60 dias, representando 12% a 16% de aumento na mortalidade na fila.

Até então, as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDT) que norteavam o cuidado com o câncer de mama não se restringiam às tecnologias incorporadas no SUS. A padronização das alternativas de diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com a doença garante a orientação de profissionais do SUS e um norte de atendimento de qualidade para pacientes.

Fonte: agênciabrasil