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A segunda safra representa cerca de 75% da produção do milho conforme o ano

Agricultores do Brasil colhem quase um terço do milho na segunda safra

São quase 25 milhões de toneladas de milho já colhidas na segunda safra da temporada

Os agricultores brasileiros colheram quase um terço do milho segunda safra 2021/22 dos campos do Centro-Sul. Pois o clima seco e as temperaturas mais altas que prevaleceram na semana passada continuaram a favorecer os trabalhos. Especialmente no principal produtor Mato Grosso, afirmaram analistas nesta segunda-feira (4).

De acordo com a consultoria de agronegócios AgRural, os agricultores colheram 30,7% da safra até agora na temporada. Ou seja, quase 25 milhões de toneladas.

“O percentual colhido de 30,7% veio dentro do intervalo de 30,1% a 34,4% projetado pela AgRural em abril para os clientes. O ritmo poderia estar mais acelerado. Mas a perda de umidade dos grãos segue lenta em Mato Grosso do Sul e no Paraná devido às temperaturas mais baixas”, afirmou a consultoria.

Com a segunda safra plantada após a colheita da soja nas mesmas áreas, o Brasil pode competir com fornecedores como os Estados Unidos. Sendo assim, estará nos mercados globais de exportação durante o segundo semestre. A segunda safra representa cerca de 75% da produção, conforme o ano.

Colheita mais avançada

A Pátria AgroNegócios, outra consultoria do setor, disse na segunda-feira que a colheita havia atingido 34,1% da área para todo o Brasil. Ante 23,9% de uma média histórica de cinco anos. A colheita está mais avançada na comparação com a temporada passada, já que produtores enfrentaram problemas climáticos em 2020/21.

“As produtividades médias apresentam grande variação, mas em geral são positivas no centro-norte do país. Especialmente no norte do Mato Grosso, Rondônia e Tocantins”, disse a Pátria AgroNegócios.

No Centro-Sul, acrescentou, as produções abaixo do esperado são registradas em Minas Gerais e no Paraná. Sendo que o destaque negativo são as lavouras de Goiás. Na semana passada, o Departamento de Economia Rural (Deral), reduziu a previsão de safra do Paraná em cerca de 3,5%, devido ao ataque de pragas como a cigarrinha.