Tribo é uma das mais contempladas nessa edição do Rock in Rio. Programação inclui shows de 21 Savage, Matuê e MC Dricka
Uma das tribos mais contempladas no Rock in Rio de 2024 é a dos fãs de trap, a vertente mais arrastada do rap, que faz sucesso na geração Z (a dos nascidos a partir da segunda metade dos anos 1990). Confira lista dos shows no festival para quem curte esse estilo.
21 Savage
O rapper britãnico 21 Savage é um astro do trap. Mesmo com uma carreira relativamente nova, o primeiro álbum saiu em 2017, ele é considerado referência para as novas gerações.
O show no Rock in Rio terá novidades, já que ele lançou em 2024 o álbum “American Dream”. Uma das faixas, “Redrum”, inclui um trecho de “Serenata do Adeus”, música composta por Vinicius de Moraes.
Matuê
No mesmo dia do show de 21 Savage, também vai subir ao palco Matuê, um nome que é quase sinônimo de trap brasileiro. O cearense é dono de hits como por exemplo, “Máquina do Tempo” e “Kenny G”.
Matuê é tão ativo na cena que em 2014, fundou a produtora 30praum, dedicada aos artistas do trap. No Rock in Rio, ele vai dividir o palco com outros nomes revelados pela empresa, o conterrâneo Wiu e o baiano Teto.
A apresentação é aguardado pelos fãs porque será a estreia de “333”, álbum lançado de surpresa pelo rapper nesta terça-feira (9).
MC Cabelinho
Além de ator (ele esteve nas novelas “Amor de Mãe” e “Vai na Fé”), MC Cabelinho é cantor e conhecido por fazer a ponte entre o trap e o funk carioca.
Mas o rapper é um fenômeno de popularidade, com mais de 10 milhões de ouvintes mensais no Spotify. Assim, gravou o hit “Minha Cura” e é voz frequente em edições do projeto Poesia Acústica.
No Rock in Rio, contudo, Cabelinho vai fazer uma apresentação inédita em parceria com o Coral das Favelas.
Orochi
Outro nome celebrado do trapfunk na programação do festival é o de Orochi. Aliás, ano passado, ele foi o rapper mais escutado pelos brasileiros nas principais plataformas digitais. Dono de hits como “Amor de Fim de Noite” e “Celebridade”, ele vai subir ao palco do Rock in Rio ao lado de Oruam e Chefin, duas revelações do trap do Rio de Janeiro.
MC Dricka
Um show para ampliar os horizontes do trap é o da MC Dricka. Muitas das músicas desse estilo falam de sexo, às vezes descambando para o machismo. Enquanto que o repertório da cantora tem uma perspectiva feminina da sexualidade.
Dricka é uma das vozes mais interessantes do funk de São Paulo. Ela é uma das pioneiras do mandelão, o ritmo produzido no litoral do estado. No álbum “Rainha”, de 2022, também transita muito bem no trap.