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Venda de NFTs da startup brasileira levantou dinheiro na casa dos milhões em pouco tempo

Startup brasileira conseguiu faturar milhões com NFTs

Em dois dias, startup brasileira conseguiu faturar mais de R$ 2 milhões com experiências no metaverso

A Lumx Studios, uma startup brasileira, do Rio de Janeiro, que desenvolve experiências no metaverso, faturou mais de R$ 2 milhões em menos de dois dias. O motivo disso foi a entrada no mercado de tokens não fungíveis (NFTs) com a coleção 55Unity.

Este seria o maior projeto de colecionáveis brasileiro até o momento, com 3.000 tokens esgotados em 48 horas. O cliente compra um avatar (imagem personalizada) que pode ser usado como foto de perfil em redes sociais e jogos. Há ainda a possibilidade de usá-lo como “passe” para um jogo online da própria Lumx, no qual o jogador toma decisões em tempo real.

Seria o equivalente brasileiro à Bored Ape, coleção de artes em NFT mais conhecida até o momento, que trazem macacos entediados também personalizados de acordo com quem comprou cada peça. Celebridades como Neymar, Justin Bieber e Madonna foram alguns que adquiriram os itens.

Um dos primeiros clientes da Lumx é a grife Reserva, que lançará em breve a sua primeira coleção de NFTs. A ReservaX será uma versão em toy art do pica-pau da marca, batizado de Pistol Bird. Outro projeto é o CryptoAngels, cocriado com Marc Sparks e DOMA Collective, artistas com exposições permanentes no Museu de Arte Moderna de Nova York. Nada menos que versões modificadas dos famosos anjos da Madona Sistina, do então italiano renascentista Rafael.

No entanto, a empresa ainda mira em todas as possibilidades comerciais que se abrirão assim que se consolide a popularização do metaverso. “Esse ainda é um mercado a ser desbravado e com sua linguagem própria. As chances, portanto, de erro são muito grandes. Então já estamos ajudando as marcas neste ponto”, diz a Exame o CEO da Lumx, Caio Barbosa.