A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (EUA) aprovou neste sábado (20), por ampla maioria o projeto de lei que obriga a ByteDance a vender o TikTok em território americano. Caso a plataforma não seja adquirida por outra empresa dentro de um ano, o app será banido no país.
Uma ação da FTC, sigla em inglês para a Comissão Federal do Comércio dos EUA, pode resolver uma investigação vigente no país contra o TikTok, acusado de violar privacidade e segurança de dados de usuários em território norte-americano.
Controlados por um adversário estrangeiro” — no caso, a China, terra natal da dona do TikTok, a ByteDance, e rival dos EUA entram na ferrenha batalha pela hegemonia global.
O projeto de lei foi aprovado por 352 votos a 65, com apoio bipartidário, mas enfrenta um caminho mais incerto no Senado, onde alguns são a favor de uma abordagem diferente para regular aplicativos de propriedade estrangeira que possam representar preocupações de segurança.
O rumor ganhou força após a controladora da rede social chinesa, a ByteDance, anunciar que procura profissionais para “turbinar” o sistema de mensagens nativo da plataforma.
Enquanto as empresas de tecnologia estão brigando pelos moldes do Twitter, o aplicativo TikTok, da ByteDance, ganhou um serviço de streaming de música por assinatura para enfrentar o Spotify e o Apple Music.
A empresa lançou recentemente um novo recurso de compras chamado “Trendy Beat”, que permite aos usuários adquirirem produtos diretamente através do aplicativo.
O app chinês WeChat triplicou o número de visualizações no ano passado pelo feed de vídeos curtos da plataforma, o Channels um estilo muito semelhante ao do rival TikTok.
No governo chinês, como na maior parte dos países com grande população online, influencers digitais se tornaram celebridades capazes de determinar os rumos do consumo, do comportamento e do pensamento de seus cidadãos.
