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A Cardiologia se beneficia do uso de dados que só o avanço da tecnologia com a inteligência artificial proporciona

Tecnologia e inteligência artificial se tornam aliadas da cardiologia

Com aparato de tecnologia e inteligência artificial, a área da cardiologia faz cada vez mais avanços

O 42º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, que aconteceu na última semana teve uma área exclusiva para tratar sobre tecnologia, inovação e inteligência artificial.

“Há cerca de dez anos, algumas áreas médicas, entre elas a cardiologia; ganharam o reforço de uma equipe ‘diferente’ e cada vez mais imprescindível quando o assunto é acuidade em diagnósticos e tratamentos. O time responde por IA, com as subáreas aprendizado de máquina (machine learning); aprendizado profundo (deep learning), e além disso, as redes neurais e biomarcadores vocais”; lembra então o professor titular de Cirurgia Cardiovascular da Faculdade de Medicina da USP; diretor do Serviço de Cirurgia Cardiovascular e vice-presidente do Conselho Diretor do Incor, Fabio Jatene.

Jatene ressalta que o grupo de inteligência artificial se baseia no uso de computadores que analisam um grande número de informações digitais; então com base em algoritmos definidos por especialistas, propondo soluções para diversos problemas médicos de maneira ágil e precisa.

O médico aponta que a ajuda da tecnologia traz sobretudo inúmeras vantagens ao dia a dia. “Embora a IA tenha um potencial de aplicação extraordinário, ainda temos desafios a superar. É importante estar atento aos limites éticos de sua aplicação, como o uso indevido, com interesse distintos que não sejam a melhoria de desfechos clínicos e processos; a segurança e confidencialidade dos dados; bem como a necessidade de contarmos com bases de dados confiáveis, entre outros”, alerta o médico.

Interpretação de imagens

A presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, Ieda Jatene, aponta que na cardiologia é essencial a interpretação de imagem para diagnosticar, prevenir e tratar as doenças. A cardiologista afirma que a possibilidade de automatizar este tipo de interpretação por reconhecimento de padrões e verificação de anormalidades pode portanto trazer ainda mais benefícios ao trabalho.