Suposto ataque com carro em Tel Aviv enfatizava o risco de um transbordamento da violência
Um ataque com carro e facadas no centro econômico de Israel, Tel Aviv, no qual seis pessoas ficaram feridas. Desse modo, mostrou o risco de que o impacto da operação poderia levar a uma escalada ainda maior. Um porta-voz da polícia israelense descreveu o incidente como terrorismo.
Milhares de pessoas foram retiradas do campo de refugiados de Jenin, enquanto uma das maiores operações militares de Israel em anos passava para o segundo dia nesta terça-feira (4).
O Exército disse que a operação tem como objetivo destruir a infraestrutura e as armas de grupos militantes no campo. Lançada com um ataque de drone na madrugada de segunda-feira (3), continuou durante todo o dia, com centenas de soldados. Pelo menos 10 pessoas morreram, segundo autoridades palestinas.
Depois de mais de 24 horas de confrontos de intensidade variável, o conselheiro de segurança nacional israelense, Tzachi Hanebi, disse que a operação estava “perto de concluir o cumprimento das metas estabelecidas”. Mas não havia nenhuma indicação específica de quando ela poderia terminar.
Em Jenin, tiros e explosões esporádicos soaram perto do campo de refugiados. No entanto, partes da cidade estavam tranquilas e a vida prosseguia em relativa normalidade.
No final da segunda-feira, o Crescente Vermelho Palestino disse que havia retirado 500 famílias do campo, ou seja, cerca de 3.000 pessoas. As agências da ONU, expressaram alarme com a escala da operação aérea e terrestre.
Jihad Hassan, 63 anos, que fugiu do campo com sua família depois que seu filho ferido, disse que o ataque do drone o levou a sair.
Em consonância com os serviços de emergência palestinos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que os socorristas foram impedidos de entrar no campo de refugiados para chegar até os feridos. Um porta-voz militar israelense disse que não houve tal ordem.