Com versatilidade na culinária, cresce a procura por pinhão nas prateleiras dos atacaremos
A iguaria bem conhecida na região Sul do Brasil, principalmente no Paraná, o pinhão tem ganhado presença em todo o país. Como sua colheita acontece a partir de abril e segue até junho, mês em que tem ainda mais força, é nessa época que os supermercados e atacarejos de Cuiabá e Várzea Grande passam a disponibilizar o pinhão entre os itens vendidos na sessão de hortifruti. Não à toa que algumas festas juninas trazem o pinhão entre os itens deliciosos que oferecidos tradicionalmente.
O preparo do pinhão não requer muito conhecimento em culinária e, por isso, a comercialização nessa época do ano é garantida.
Quem gosta de esquentar as noites mais frias, dá para preparar na brasa ou na fogueira. Na região sul, esse preparo ganhou, inclusive, um nome típico, a sapecada, quando o torra junto aos ramos secos da araucária. No entanto, sua versatilidade vai além e a iguaria passou a usada em diferentes pratos.
O pinhão pode ser acrescentado, por exemplo, junto a legumes cozidos e torna o arroz de forno um prato ainda mais especial. Alguns quitutes também levam a iguaria e é possível preparar bolinhos de pinhão. Não é raro encontrar receitas como escondidinho de carne com pinhão. E não só de pratos salgados vive o pinhão. No universo açucarado, ele pode usado no arroz doce para dar um toque especial ao prato.
A iguaria é rica em nutrientes
Além do sabor, possui benefícios nutricionais e disseminado por instituições que o estudam, como a Embrapa Floresta, como fonte importante de calorias. Rico em fibras, seu consumo ajuda a prevenir doenças intestinais. Em sua composição, conta com cobre, zinco, manganês, ferro, magnésio, cálcio, fósforo, enxofre, sódio e, principalmente, potássio, com grande destaque, ajudando no controle da pressão arterial. A iguaria possui ainda os ácidos graxos linoleico (ômega 6) e oleico (ômega 9), que colaboram na redução do colesterol no sangue, prevenindo contra doenças cardiovasculares.