Tinder no metaverso também no Match Group que revelou ter planos para introduzir experiências de namoro e flerte baseadas em avatares 3D
O Tinder também quer embarcar no metaverso, universo virtual onde usuários interagem por meio de tecnologias como realidade virtual e realidade aumentada.
O Match Group, empresa dona da plataforma de relacionamento, revelou que tem planos para introduzir experiências de namoro e flerte baseadas em avatares 3D no aplicativo, disponível para Android e iPhone (iOS).
A companhia também anunciou que irá criar uma economia de bens virtuais dentro do app. Dessa forma, os usuários poderão comprar, vender, dar ou presentear itens digitais por meio de Tinder Coins — moeda virtual que está em fase de testes e devem lançar globalmente em breve.
Os planos foram detalhados na videoconferência de resultados com investidores, assim como na carta aos acionistas divulgada no mesmo dia.
Nesse sentido, a decisão de investir no metaverso foi bastante motivada pela pandemia. Na teleconferência para investidores, Shar Dubey, CEO do Match Group, contou como o isolamento social motivou a empresa a repensar nas experiências virtuais dos usuários.
O lançamento da aba Explorar, em outubro de 2021, foi um dos reflexos dessa nova direção. Com o metaverso, a plataforma pretende permitir que as pessoas se relacionem mesmo que nunca se encontrem no mundo “offline”.
Sobre o Metaverso
Metaverso é a terminologia utilizada para indicar um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais. Isto é, através de um espaço coletivo e virtual compartilhado, constituído pela soma de “realidade virtual”, “realidade aumentada” e “Internet”, respectivamente.
Este termo foi assim cunhado pela primeira vez na obra “Nevasca”, de Neal Stephenson. Exemplos mais recentes são os jogos Second Life, Roblox e Fortnite. O Facebook também anunciou a intenção de adotar o metaverso em sua plataforma digital.
Fonte: TechTudo