O TJMT por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cemulher-MT), ratificou o Protocolo de Intenções para a realização do Concurso Escolar A escola ensina, a mulher agradece
TJMT e ALMT lançam projeto A Escola Ensina, a Mulher Agradece combina concurso para identificar sinais de abuso e combate a violência contra a mulher.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi, destacou a importância da educação no enfrentamento à violência de gênero. “A violência não começa com um ato extremo, começa com a omissão, com a cultura do silêncio, com a banalização da desigualdade. É justamente por isso que a educação é a resposta mais eficaz e duradoura”, afirmou.
Durante o discurso, Russi reforçou a necessidade de a Assembleia Legislativa estar atuando nesta ação junto ao TJ e citou ações já aprovadas pelo Legislativo, como a criação da Procuradoria Especial da Mulher, leis para proteção em bares e restaurantes. Assim, com a destinação de emendas para fortalecer a rede de atendimento e a adesão a campanhas como Agosto Lilás e Sinal Vermelho Contra a Violência. Ele também elogiou o trabalho da desembargadora Maria Erotides Kneip, classificando-a como inspiração pela dedicação às causas sociais.
Meta de alcançar 100 até o fim de 2025
Maria Erotides ressaltou que o protocolo é um instrumento essencial para fortalecer políticas públicas de proteção às mulheres. Lembrou que desde sua criação em 2019, já foram instaladas 75 redes de enfrentamento no Estado. Sendo assim, tem como meta de alcançar 100 até o fim de 2025.
“Esse ato é um guarda-chuva para as políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher. É debaixo dele que capacitamos, agimos e enfrentamos números que infelizmente, não são bons,. Entretanto também mostram que nossas mulheres estão denunciando”, disse.
A desembargadora reforçou ainda a parceria entre poderes e instituições. “Agradeço ao presidente do TJMT, José Zuquim Nogueira, ao presidente da Assembleia, deputado Max Russi. Ao governador do Estado, ao Ministério Público, à OAB, à Defensoria Pública, à Associação de Municípios, à Associação de Vereadores. Bem como as Primeiras-Damas, dizendo: nós não vamos decepcioná-los no cumprimento desse protocolo”.