Estudo sobre economia digital foi divulgado pelo Banco Central
A transição para uma economia digital, onde tokens têm um papel preponderante – tem se acelerado, cabendo ao Banco Central traçar o curso de ações para que a transição ocorra “de forma mais ordenada possível, sem comprometimento da estabilidade financeira”.
A constatação é do estudo Real Digital: uma Plataforma para Finanças Tokenizadas, divulgado nesta quinta-feira (1) pelo BC. Tokens são registros de produtos, feitos em plataformas digitais. Em inglês, a palavra significa ficha ou símbolo. Na área da tecnologia, significa a representação digital de um ativo, seja dinheiro, propriedade ou investimento.
Segundo o Banco Central, emitem as moedas digitais por bancos centrais, enquanto mecanismos facilitadores da inovação nos mercados financeiros.
O estudo divulgado, discute como o real digital – ferramenta que deve estar à disposição da população no fim de 2024 e versões tokenizadas de moedas digitais podem suprir a demanda por uma representação digital de liquidez em ambiente de finanças tokenizadas.
Contudo na avaliação do banco, a moeda digital oficial vai propiciar um ambiente seguro. Ou seja, regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores.
Real digital
O real digital entrou em fase de testes em março deste ano, no Banco Central, por meio de uma plataforma que permite o registro de vários tipos de ativos financeiros. A ferramenta só deverá estar à disposição dos correntistas no fim de 2024, quando começará a receber depósitos tokenizados.
Pode-se definir a tokenização como a representação digital de um bem ou de um produto financeiro, que facilitam as negociações em ambientes virtuais. Por meio de uma série de códigos com requisitos, regras e processos de identificação, os ativos (ou frações deles) podem ser comprados e vendidos em ambientes virtuais.
Segundo o Banco Central, o real digital vai funcionar como um Pix em larga escala. Assim, permitirá transferências instantâneas de valores no atacado, como grandes empresas e instituições financeiras. O Pix atende ao varejo, sendo usado por pessoas físicas, bem como empreendedores e pequenas empresas.
Fonte: Agência Brasil