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A saída da Argentina da OMS será oficializada por meio de um decreto que será assinado por Milei, segundo o jornal argentino "La Nación" - Foto: Wikimedia/CC

Após Trump, presidente da Argentina Milei anuncia saída da OMS

Medida ocorre dias após Trump ter retirado financiamento dos EUA ao órgão de Saúde, vinculado à ONU

A saída da Argentina da OMS será oficializada por meio de um decreto que será assinado por Milei, segundo o jornal argentino “La Nación”. A saída do organismo internacional é a primeira medida tomada pelo governo Milei, que pretende continuar nos próximos dias com sua retirada de outros espaços, segundo fontes do jornal argentino.

Ainda de acordo com o “La Nación”, o argumento oficial utilizado pelo governo argentino é o custo de ser membro do organismo, estimado em cerca de US$ 10 milhões por ano (cerca de R$ 58 milhões). Além disso, acrescentaram que é preciso considerar os gastos com salário, diárias e assessores do representante argentino na entidade.

O governo argentino se aproximou do americano após Javier Milei ter assumido, em dezembro de 2023. Conservadores, Milei e Trump têm alinhamento ideológico e o argentino segue os passos de Trump.

Fundada em 7 de abril de 1948, a OMS é uma agência especializada em saúde subordinada à ONU. Sua sede é em Genebra, na Suíça. A agência coordena esforços internacionais para controlar surtos de doenças e patrocina programas para prevenir e tratar enfermidades ao redor do mundo. A OMS conta com financiamento de diversos países do mundo para operar.

Trump retirou EUA da OMS

Depois, anunciou que os EUA estavam encerrando relações com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Dessa forma, vai realocar financiamento antes destinado ao órgão a outras iniciativas.

Para Trump, a China “pressionada” a OMS e dá “direcionamentos errados” ao mundo sobre o novo coronavírus, causador da Covid-19.

O líder republicano já ameaçou em seu primeiro mandato, retirar os EUA da OMS, acusando a agência da ONU da influenciada da China.

Sendo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lamentou a decisão e disse esperar que o país reconsidere a medida.