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Em busca de autonomia e independência econômica e detentoras de inúmeros atrativos turísticos, muitas aldeias de povo indígena de Mato Grosso

TURISMO: conheça cachoeiras e rio das aldeias indígenas de MT

Dia do Povo Indígena também é celebrado com o desenvolvimento do turismo nas aldeias de Mato Grosso

Em busca de autonomia e independência econômica e detentoras de inúmeros atrativos turísticos, muitas aldeias dos povos indígenas de Mato Grosso (MT) estão no trade do turismo, abrindo suas portas e permitindo a entrada de turistas.

É assim no Balneário Rio Sacre, em Campo Novo do Parecis, a 397 km de Cuiabá. O local tem uma queda d’água de 5,6 metros de altura, e um rio de águas verde esmeralda. O projeto, encabeçado pelo indígena da etnia Paresi Haliti Ivo André Zokenazokemae, de 47 anos, começou em 2019.

Logo, surgiram os aventureiros dispostos a conhecer o Rio Sacre e a cachoeira Salto da Mulher. A região tem oito aldeias abertas ao turismo, que são: Wazare, Salto da Mulher, Salto Belo, Utiariti, Quatro Cachoeiras, Ponte da Pedra, Rio Sacre e Cachoeira Azul.

E todas elas estão no circuito nacional de turismo. Por isso, os indígenas estão em constante busca por formação do setor e implementando diversas melhorias para receber os turistas do Brasil e do mundo.

Rio Cristalino

Ainda em desenvolvimento, mas no mesmo caminho está o Rio Cristalino, que fica do outro lado do estado, na Aldeia Dom Bosco, no município de Poxoréu, a 259 km de Cuiabá.

Lá, os indígenas das etnias Bororo e Xavante dividem o território. O rio, de águas cristalinas e, por isso, o nome, está sob os cuidados do Cacique Arquimedes. Ele é quem autoriza a entrada dos turistas, já que o local ainda não foi inteiramente aberto.

Uma carta de intenções está sendo redigida para o local devidamente registrado como atrativo turístico. Além disso, existe uma negociação com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para que tudo ocorra da maneira mais correta. Assim, os povos desse território possam também ter autonomia financeira.

Márcio Sol é o condutor de turismo que guia os visitantes até o local, são cerca de 2 horas de viagem, partindo do centro de Poxoréu.

Além do banho de rio, é possível ter uma experiência mais próxima com a cultura indígena, por meio de danças e artesanato.