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Elon Musk deve promover mudanças no Twitter após conseguir fechar a compra da plataforma

O que muda no Twitter com a compra de Elon Musk?

O bilionário Elon Musk anunciou a compra do Twitter, e a rede social pode passar por algumas mudanças

A notícia da compra do Twitter por Elon Musk, o homem mais rico do mundo, gerou reações diversas entre usuários e especialistas na última segunda-feira (25). E levantou muitas especulações sobre como será “a era Musk” na rede social.

O bilionário enfrentará grandes desafios para concretizar medidas espinhosas que vem sinalizando nos últimos tempos, como:

  • Atenuar a moderação de conteúdo;
  • Fazer alterações na verificação de perfis;
  • Abrir o algoritmo da plataforma.

A moderação de conteúdo é um dos temas mais polêmicos envolvendo as redes sociais, e não existe consenso. Há quem defenda que a tarefa de dizer quais posts ou contas ficam e quais são bloqueadas ou banidas cabe às plataformas; já que tratam-se de empresas privadas.

Outros entendem que é preciso haver atuação da Justiça ou de autoridades governamentais junto dessas companhias. E tem os que acreditam que derrubar posts ou perfis colocaria em risco a liberdade de expressão.

No comunicado da compra, Elon Musk ressaltou que “a liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento'” e que o Twitter é “a praça da cidade digital onde assuntos vitais para o futuro da humanidade entram em debate”.

Elon Musk terá o desafio de fazer o Twitter se valorizar

Apesar do bilionário ter dito que não queria comprar o Twitter para fazer dinheiro, o impacto da “era Musk” provavelmente irá além das políticas de uso da plataforma, segundo os especialistas consultados. Ou seja, o homem mais rico do mundo deverá tentar fazer a empresa crescer.

Apesar de ter 16 anos, o Twitter ainda é muito menor do que seus maiores rivais. Pelo dado mais recente, divulgado em 2017, a rede tem 217 milhões de usuários diários e monetizáveis, ou seja, contas que estão aptas a visualizarem anúncios ou produtos pagos da empresa, como assinaturas. Bem aquém dos cerca de 2 bilhões do Facebook, por exemplo.