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As sanções contra a Rússia não chegam a representar uma proibição da UE a importações de GNL, que cresceram desde o início da guerra

UE adota novas sanções contra a Rússia, incluindo restrições ao GNL

As medidas contra a Rússia não chegam a representar uma proibição da UE a importações de GNL, que cresceram desde o início da guerra

As novas restrições ao gás buscam reduzir as receitas da Rússia com exportações de gás natural liquefeito, ao proibir transbordos de portos da UE . Além disso, uma cláusula permite que a Suécia e Finlândia cancelem alguns contratos de GNL.

As sanções entrarão em vigor após um período de transição de nove meses. O pacote também proíbe novos investimentos e serviços para completar projetos de GNL sendo construídos na Rússia. Especialistas do mercado de gás, afirmam que a medida deve ter pouco impacto, porque a própria Europa ainda compra gás russo e transbordos por portos europeus à Ásia representam apenas cerca de 10% das exportações totais da Rússia.

Uma autoridade da UE afirmou que o impacto estimado para a Rússia será mais próximo de milhões de euros do que de bilhões.

Alguns países da Europa central ainda recebem gás via gasodutos da Rússia via Ucrânia. A UE proibiu importações de petróleo russo em 2022, com algumas exceções restritas.

O novo pacote busca limitar a evasão de sanções ao criar mais responsabilidade e punições no nível de Estados-Membros para quem desrespeitar as regulamentações.

Sendo assim, acrescenta 116 entidades e indivíduos à lista de sanções, levando o total a mais de 2.200.

EUA também anunciou sanções contra Rússia

O governo dos EUA anunciou novas sanções contra a Rússia, no dia em que a invasão da Ucrânia completou um ano, com o objetivo de reduzir o acesso de Moscou a tecnologia estratégica como os semicondutores.

As sanções que afetam setores como os bancos e a indústria da defesa, atingirão “mais de 200 pessoas e instituições. Ou seja, tanto russas como de terceiros países da Europa, Ásia e Oriente Médio, que apoiam os esforços bélicos da Rússia”, segundo a Casa Branca.

As novas sanções que se unem às várias medidas impostas nos últimos 12 meses estão direcionadas contra “uma dezena de instituições financeiras russas alinhadas com aliados e parceiros e contra funcionários russos e autoridades intermediárias que operam ilegalmente na Ucrânia”.