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Possibilidade de implantar uma usina de etanol em Rondonópolis está sendo discutida por produtores rurais e gestores municipais

USINA DE ETANOL EM RONDONÓPOLIS: Investidores discutem a implantação

Investimento para implantar usina de etanol em Rondonópolis supera R$ 1 bi

Investidores do chamado mundo árabe avançam no projeto de instalação de uma usina de etanol em Rondonópolis. A previsão de investimento é superior a R$ 1 bilhão, agregando valor ao grão, hoje exportado in natura pelo município.

Na sede da Associação dos produtores de sementes de Mato Grosso (Aprosmat), empresários representantes do grupo, produtores rurais e gestores municipais discutiram a viabilidade.

A união de vozes e setores em prol da implantação da usina tem um objetivo: não deixar que Rondonópolis “fique para trás”, do ponto de vista econômico, especialmente com a ida do terminal ferroviário para outras cidades do Estado já em médio prazo.

“Dentro da realidade rondonopolitana, o segmento dos trilhos [do terminal ferroviário] a Lucas [do Rio Verde] e Nova Mutum é uma preocupação. Afinal, temos 30% do nosso PIB decorrente da ferrovia, nos tornamos o maior importador e o maior exportador do Estado, com U$ 2 bilhões neste primeiro semestre. Agora temos que trabalhar e preparar a infraestrutura da cidade, como já tem sido feito, e em outra frente buscar investidores para gerar empregos e riquezas para a nossa cidade”, argumentou o vice-prefeito de Rondonópolis, Aylon Arruda (PSD).

“Eles querem instalar aqui a usina com um investimento gigantesco que vai gerar centenas de empregos e arrecadação pro nosso município”, completou. “O etanol é uma energia limpa, é o futuro e com imposto proporcionalmente menor que gasolina e diesel. Não podemos ficar pra trás”, finalizou.

Secretaria de Desenvolvimento Econômico

O vice representou a gestão municipal, acompanhado do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Alexsandro Silva. Ao mesmo tempo no foco dos investidores, a ampliação nos números de exportação, em especial de carne bovina e de frango. O grupo árabe representa cerca de 25 países do Oriente Médio.

“Hoje Rondonópolis cumpre seu papel de dar segurança a estes investidores para que apostem nesta como uma cidade pujante. A abertura do mercado parte da necessidade daquela população em se alimentar e, por isso, nossa gestão e nossos produtores se preparam para seguir desenvolvendo nossa economia”, explicou Silva.