Avaliação do prefeito Cláudio Ferreira, que analisa que os R$ 2,5 bilhões projetados pela planta, devem mudar para melhor toda a economia da cidade
A usina de etanol de milho projetada pela Amaggi em parceria com a Inpasa é o maior investimento privado já anunciado para Rondonópolis. Superando o investimento inicial projetado para construção do terminal ferroviário.
Em uma avaliação após o anúncio feito pelas empresas, Cláudio Ferreira externou que o impacto positivo desse investimento na economia da cidade vai ser fabuloso. Inclusive, informou que esse é o maior investimento privado anunciado este ano em Mato Grosso e um dos maiores em âmbito de Brasil.
Durante a construção da usina foram gerados até 2000 empregos diretos e, para a operação, 350 diretos. A produção contempla etanol, DDGS (farelo de milho), óleo de milho e energia elétrica. A planta processará 2 milhões de toneladas de milho e/ou outros cereais por ano, produzindo mais de 900 milhões de litros/ano de etanol, em torno de 560 mil ton/ano de DDGS e cerca de 36 milhões de litros de óleo.
A unidade em Rondonópolis, segundo o informado, ainda vai cogerar energia elétrica, com capacidade excedente para venda ao sistema de distribuição. Para viabilizar essa industrialização, além do milho ou outros cereais como matéria prima. Especialmente o sorgo, demandada a biomassa (cavaco de eucalipto, principalmente) para a geração de vapor industrial, em quantidade suficiente para consumir cerca de 6 mil hectares/ano de eucalipto. Sendo assim, deve favorecer o aumento da produção de milho, sorgo e da cadeia de silvicultura.
Com a oferta local de DDGS, será incentivado o avanço dos confinamentos bovinos, bem como o desenvolvimento da cadeia de suínos e aves. Isso deverá gerar ainda mais impulso para a indústria frigorífica local. Outra beneficiada será a cadeia de transporte e logística, que receberá demanda adicional para o transporte das matérias primas, insumos e dos produtos finais.