Segundo dados da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, uma em cada cinco crianças infectadas precisa de atendimento ambulatorial e uma em cada 50 é hospitalizada
Vacina que pode reduzir a mortalidade infantil trata-se de uma vacina contra os vírus sinciciais respiratórios A e B, chega ao SUS
Imunizante pode pode proteger cerca de 2 milhões de bebês
Além do imunizante, o SUS passará a utilizar o anticorpo monoclonal nirsevimabe. Este, indicado para proteger bebês prematuros e crianças de até 2 anos de idade nascidas com comorbidades. Segundo o Ministério da Saúde, as tecnologias podem reduzir a mortalidade infantil associada ao vírus.
Testes mostraram que a vacina para gestantes pode prevenir aproximadamente 28 mil internações anuais. Já a estratégia combinada dos dois produtos pode proteger cerca de 2 milhões de bebês em seus primeiros meses de vida. Essa idade torna-se mais vulnerável a complicações.
A pasta, portanto, explica que o nirsevimabe é um anticorpo monoclonal que fornece proteção imediata contra o VSR. Aliás, sem necessidade de estimular o sistema imunológico da criança a produzir seus próprios anticorpos. Já a vacina recombinante contra os vírus sinciciais A e B, induz uma resposta imunológica na mãe. Dessa forma, garante que o recém-nascido receba anticorpos ainda na gestação, oferecendo proteção nos primeiros meses de vida, período de maior vulnerabilidade.
Proteção adicional para gestantes e bebês
De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2018 e 2024, registraram 83.740 internações de bebês prematuros – com menos de 37 semanas de gestação – causadas por complicações relacionadas ao VSR, como bronquite, bronquiolite e pneumonia.
Até então, a principal opção disponível para a prevenção da doença no SUS é o palivizumabe. Ou seja, medicamento destinado a bebês prematuros extremos, com até 28 semanas de gestação. Bem como crianças com até 2 anos de idade que apresentassem doença pulmonar crônica ou cardiopatia congênita grave.
Com a incorporação das novas tecnologia, a expectativa é ampliar a proteção para 300 mil crianças a mais do que o protocolo atual.