Município participa de forma ativa, após realizar a etapa municipal dos debates
A prefeitura de Várzea Grande, por meio da secretaria municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável, está participando da 4ª Conferência Estadual do Meio Ambiente, aberto nesta terça-feira (18). Conforme o secretário adjunto da Pasta, serão dois dias de discussões para elaboração de propostas que irão para o COP30, em Belém, em novembro.
Com o tema “Emergência Climática: O desafio da transformação ecológica”, a conferência vai debater soluções com foco nos eixos temáticos. Ou seja: mitigação, adaptação, justiça climática, transformação ecológica, governança e educação ambiental.
Nesta quarta-feira (19), haverá eleições dos delegados que representarão Mato Grosso no COP 30. Entre os candidatos estão o secretário municipal de Meio Ambiente, Ricardo Costa Amorim, e a servidora da secretaria de Meio Ambiente, Cintia Serrano. “Esperamos que um dos nossos delegados de Várzea Grande possa nos representar nesse grande evento”, destaca Dias.
Participação ativa
No mês passado, Várzea Grande realizou a 2ª Conferência Municipal do Meio Ambiente. Aliás, o evento serviu como etapa preparatória para a Conferência Estadual e para a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, previstas para este ano. Durante o encontro em Várzea Grande, elegeram 10 delegados que representarão o Município nas etapas seguintes.
Durante a conferência, Várzea Grande elaborou dez propostas que se tornaram marco significativo nas políticas ambientais do Município. As propostas estão divididas em cinco eixos temáticos, e a eleição de 10 delegados.
Em seguida, confira as etapas
Mitigação: Atualizar e elaborar o Plano Municipal de Saneamento Básico e ampliar a porcentagem de áreas arborizadas nos centros urbanos.
Adaptação e Preparação para Desastres: Capacitar a Guarda Municipal para o enfrentamento de desastres e construir aterros sanitários específicos para a destinação de entulhos.
Transformação Ecológica: Coibir a ocupação de áreas verdes e Áreas de Preservação Permanente (APP), arborizar áreas urbanas e recuperar áreas degradadas com espécies nativas frutíferas.
Justiça Climática: Criar incentivos fiscais no IPTU para áreas que implantarem hortas, jardins e agroflorestas urbanas e fortalecer a política de redução ao uso de agrotóxicos.
Governança e Educação Ambiental: Tornar a educação ambiental obrigatória nas escolas e mapear e fomentar boas práticas de educação ambiental existentes.
