As vitaminas do complexo B ajudam no funcionamento do cérebro
Uma dieta equilibrada pode melhorar sua produtividade no emprego e prevenir o surgimento de possíveis problemas de saúde. Estudos científicos indicam que os riscos de doenças neurológicas aumentam à medida que envelhecemos. Segundo Uma Naidoo, psiquiatra nutricional e docente de Harvard, para combatê-las é preciso tomar as vitaminas certas, sendo as principais do complexo B.
“Uma pergunta que recebo frequentemente de meus pacientes é: ‘Qual é a melhor vitamina para proteger nossos cérebros do envelhecimento?’ O grupo de vitaminas que mais priorizo para manter meu cérebro jovem e saudável são as vitaminas do complexo B”, diz Naidoo.
Os benefícios cerebrais das vitaminas do complexo B
De acordo com um estudo da Escola de Medicina da Universidade Wayne State, nos Estados Unidos, a depressão, a demência e a deficiência mental são frequentemente associadas à falta de vitaminas do complexo B no organismo.
“A deficiência de vitamina B12 como causadora de problemas cognitivos é mais comum do que pensamos, especialmente entre idosos que vivem sozinhos e não se alimentam adequadamente”, diz Rajaprabhakaran Rajarethinam, psiquiatra e principal autor do estudo.
Segundo Naidoo, a vitamina B1 ou tiamina é crucial para as funções básicas de nossas células e no metabolismo de nutrientes que geram energia. De acordo com estudos científicos, a vitamina B6 ajuda na prevenção de doenças e está associada a um menor risco de diferentes tipos de câncer.
“Além disso, a piridoxina ajuda muitas reações químicas no corpo que apoiam a função imunológica e a saúde do cérebro”, diz Naidoo.
Ademais, outra vitamina do complexo B essencial, segundo Naidoo, é a B5. Ela produz um composto molecular que ajuda enzimas do nosso corpo a construir e quebrar ácidos graxos (gordura) para obter energia. A B5 também atua na formação de ácidos essenciais para função cerebral.
Por fim, a vitamina B7 ou biotina regula os sinais celulares para uma melhor comunicação em todo o corpo. “No cérebro, ela é crucial para a sinalização celular via neurotransmissores”, explica a psiquiatra.