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A Prefeitura de Cuiabá submeteu ao Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal, um projeto do VLT cuiabano

VLT Cuiabano quer criar duas linhas com 23 km ao custo de 4,9 bilhões

A proposta é que a Capital tenha duas linhas do modal, com 23 km de trilhos

A Prefeitura de Cuiabá submeteu ao Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal, um projeto do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) cuiabano. A proposta é que a Capital tenha duas linhas do modal, com 23 km de trilhos. Para isso, o custo do projeto se aproxima de R$ 5 bilhões.

O projeto reestruturado pelo município de Cuiabá, propõe que o VLT tenha 23.125 metros, 3 terminais de integração, uma estação de conexão e 32 estações de transbordo.

A grande novidade do projeto é que com a exclusão do modal em Várzea Grande, há o acréscimo do trecho do Coxipó até o Distrito Industrial.

No projeto, a prefeitura aponta que nas duas linhas, já tem obras executadas, mas que haveria a necessidade reparos e ampliação de alguns pontos. O município ainda alega que o projeto original de implantação do VLT de Cuiabá já possuía as licenças ambientais, assim necessitaria apenas da renovação ou revalidação.

Custo de bilhões

Mesmo sem a conclusão, o VLT já consumiu mais de R$ 1 bilhão. A previsão do novo projeto é de R$ 4.968.750.00,00 para execução da obra. Os valores, se acolhida a proposta, serão financiados pelo Governo Federal.

Os valores são referentes a:

  1. O valor de R$ 150 milhões por km construído incluindo as estações (17,775km). Totalizando R$ 3.468.750.000,00;
  2. A construção da CCO – Centro de Controle de Operações, das oficinas e manutenção do sistema, no montante de R$ 500 milhões;
  3. A aquisição de material rodante e equipamentos para a CCO no montante de R$ 1 bilhão.

Novo PAC

O Novo PAC pretende investir R$ 1,4 trilhão em infraestrutura até 2026 e ainda R$ 320,5 bilhões após 2026, somando o total de R$ 1,7 trilhão.

Disputa por modal em Cuiabá

O modal do VLT era uma obra para Copa do Mundo de 2014, não concluída e consumiu mais de R$ 1 bilhão. A construção parou ainda no ano da Copa, depois que a Polícia Federal e o Ministério Público denunciaram corrupção e desvio de dinheiro. O então governador Silval Barbosa chegou a ser preso e fez delação premiada.

Mas em 2021, o Governo de Mato Grosso anunciou uma licitação para substituir o modal pelo BRT. A Prefeitura de Cuiabá, por sua vez, se posicionou contrária a implantação do novo modal. A retirada de trilhos e início das obras já iniciaram em Várzea Grande. Enquanto na Capital as obras estão paralisadas.