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O presidente da China, Xi Jinping, reafirmou sua parceria em uma ligação telefônica sobre a Ucrânia, com o presidente russo Vladimir Putin - Foto: Wikipedia

Xi afirma parceria “sem limites” com Putin em ligação sobre Ucrânia

Líderes conversaram na data que marca três anos da invasão russa no território da Ucrânia

O presidente da China, Xi Jinping, reafirmou sua parceria “sem limites” em uma ligação telefônica sobre a Ucrânia, com o presidente russo Vladimir Putin, informou a mídia estatal chinesa. A ligação ocorreu no dia que marca o terceiro ano da invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia

Os líderes mantiveram as conversas, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, pressionava por um acordo rápido para acabar com a guerra na Ucrânia. Assim, levantou a perspectiva de que Washington poderia criar uma divisão entre Xi e Putin e se concentrar em competir com a segunda maior economia do mundo.

A ligação parecia ter como objetivo dissipar tais perspectivas – os dois líderes ressaltaram a durabilidade e a natureza “de longo prazo” de sua aliança. Ou seja, com sua própria “dinâmica interna” que não impactada por nenhuma “terceira parte”.

“As relações China-Rússia têm uma forte força motriz interna e valor estratégico único. Isto é, não direcionadas, nem influenciadas por nenhuma terceira parte”, afirmou Xi, segundo a leitura oficial publicada pela mídia chinesa.

Parceria de longo prazo

Ele continuou dizendo que, “as estratégias de desenvolvimento e as políticas externas da China e da Rússia são de longo prazo”.

Trump alarmou os aliados europeus de Washington ao deixar eles e a Ucrânia das negociações com a Rússia na semana passada e culpar o governo ucraniano pela invasão russa em 2022.

Esta foi a segunda ligação que ambos os líderes fizeram este ano, após discutirem como construir laços com Trump em janeiro.

China e Rússia declararam uma parceria estratégica “sem limites”, dias antes de Putin enviar dezenas de milhares de tropas para a Ucrânia em fevereiro de 2022.

Xi se encontrou com Putin mais de 40 vezes na última década e Putin descreveu a China como uma “aliada” nos últimos meses.

Pequim se recusou a condenar Moscou por seu papel na guerra, tensionando seus laços com a Europa e os EUA como resultado.