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Algumas pessoas já notaram que o YouTube está testando um maior número de anúncios nos vídeos

YouTube começa testar mudança nos anúncios dos vídeos

Mudança promovida pelo YouTube permite até 5 anúncios sequenciais nos vídeos

Parece que o YouTube começou a testar, de forma silenciosa, uma mudança na quantidade de anúncios mostrados nos vídeos, antes do conteúdo começar. Desde a semana passada, usuários que não são assinantes do Premium têm visto cinco comerciais em vez de dois, como acontece normalmente. Ao que tudo indica, nenhum deles poderá ser pulado.

Diversas pessoas foram ao Twitter e ao Reddit reclamar sobre o aumento no número de anúncios mostrados no YouTube. Segundo elas, cada comercial tem seis segundos de duração e não podem, de maneira alguma, ser pulados.

Para assistir a um vídeo é preciso ver cinco comerciais de uma vez, totalizando 30 segundos, limite médio atual. Comparativamente, a plataforma exibe hoje, no máximo, duas peças publicitárias, que geralmente são fáceis de pular.

Depois de muitas reclamações, a equipe do YouTube tentou se explicar. De acordo com a empresa, tratam-se de bumper ads — isto é, anúncios em vídeos que, de fato, têm até 6 segundos.

Eles, na verdade, já eram mostrados no YouTube, mas nunca em uma sequência tão longa. Infelizmente, nenhum dos bumper ads pode ser pulado e os usuários terão que passar por todos para assistir a algum vídeo.

A empresa, no entanto, pediu para que os usuários enviem suas opiniões sobre a mudança diretamente pela ferramenta de feedbacks, assim o Google saberá o que eles estão achando.

Mudanças ainda não atingiram muita gente

Mesmo assim, parece que o novo formato chegou apenas para um seleto grupo de pessoas. No Reddit, usuários de outros países, como Canadá e Reino Unido, disseram que o YouTube continua mostrando a mesma quantidade de anúncios que antes.

O Google não revelou se pretende expandir o novo modelo de anúncio para outros mercados, muito menos se mais pessoas o verão. Embora a gigante de Mountain View não tenha confirmado, essa mudança pode se tratar de um teste visando uma futura implementação, para atrair ainda mais assinantes do Premium — que custa R$ 20,90 ao mês.