Só que a ideia do disco se transformou. Assim, sob direção de Patrícia, Zé acabou fazendo álbum de intérprete com repertório de origens diversas. Mas Arrivederci Roma permaneceu no repertório desse novo disco, Quando a noite vem, álbum com lançamento programado para sexta-feira, 3 de março, em edição da gravadora Biscoito Fino.

Apresentado com texto de Charles Gavin, o álbum Quando a noite vem reúne nove músicas irmanadas pelo canto afinado de Zé Renato.

Além de Arrivederci Roma e de Suave é a noite (Tender is the night – Sammy Fain e Paul Francis Webster, 1961, em versão em português de Nazareno de Brito, 1962) e Bom dia, tristeza (Adoniran Barbosa e Vinicius de Moraes, 1957), ambas faixas já apresentadas em singles, o então repertório poliglota do álbum Quando a noite vem inclui um dos maiores sucessos do cantor norte-americano Ray Charles (1930 – 2004) – I can’t stop loving you (Don Gibson, 1958) – e o bolero Esta tarde vi llover (Armando Manzanero, 1961).

Céu e Zé Renato juntos

Cantora paulistana projetada na geração anos 2000, Céu participa do álbum, certamente por sugestão de Patrícia Pillar, admiradora da artista. Céu faz dueto com Zé Renato na canção Seu olhar não mente (Nanado Alves e Ilmar Cavalcanti, 2000), sucesso na voz do cantor paraibano Flávio José.

Outra surpresa da seleção é Cantiga de quem está só (Jair Amorim e Evaldo Gouveia, 1960). Esta lançada há 63 anos na vozes de Agostinho dos Santos (1932 – 1973) – cantor morto há 50 anos em desastre de avião.

Música que deu título ao último álbum de estúdio de Gal Costa (1945 – 2022), Nenhuma dor (Caetano Veloso e Torquato Neto, 1967) também integra.