Dentista explica como algumas atitudes podem prejudicar a saúde dos dentes e da boca
É primordial escovar os dentes com pasta, assim como usar fio dental e fazer visitas regulares ao dentista para controle e tratamento. Mas acredite, se você mudar alguns hábitos, prevenirá problemas bucais, como lascas e até a quebra dos dentes, como explica a cirurgiã-dentista Patrícia Almeida.
1. Roer as unhas
A pressão irregular e o atrito podem danificar o esmalte dos dentes e causar alguns problemas, como sensibilidade, dentes curtos e/ou lascados e trincas que resultam nas quebras. “Sem contar que as unhas podem esconder microrganismos e, em contato com a boca, podem espalhar doenças, começando pela cavidade oral”, comenta a profissional.
2. Usar os dentes como ferramenta
Abrir garrafas ou pacotes pode desgastar, lascar, trincar assim como quebrar os dentes. “Algo que parece bobo pode requerer um tratamento de canal, por exemplo”, alerta a especialista em reabilitação oral e estética.
3. Cigarro eletrônico
Cigarros eletrônicos contêm aerossóis que causam, entre outros problemas, a boca seca. “A falta de saliva pode desencadear o mau hálito e não adianta a escovação para tratar o problema, precisa parar de fumar mesmo. Vale lembrar que o cigarro eletrônico também pode promover manchas, além de outros problemas mais sérios para o organismo”, garante Patrícia Almeida.
4. Escovar os dentes com muita força
As cerdas da escova podem danificar a gengiva, originando sangramento e inchaço. Além disso, prejudica o esmalte dos dentes, ocasionando sensibilidade. É preciso usar uma escova com cerdas macias, em movimentos de cima para baixo nas laterais e de vai e vem na base, sem exagerar na força.
5. Ranger e cerrar os dentes
Cuidado com o famoso bruxismo, muitas pessoas só descobrem quando o dente está quebrado, por exemplo. “Se você tem dores na mandíbula, dor de cabeça, percebe que, até durante o dia, está fazendo esses movimentos de cerrar os dentes, procure um especialista. Pode ser necessário o uso de um protetor bucal para dormir e [fazer] até outros tratamentos para relaxar a musculatura”, conclui Patrícia Almeida.
