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A ideia de cultivar novos dentes é o sonho de todo dentista, disse Katsu Tahahashi, o principal pesquisador do estudo

Cientistas desenvolvem remédio que faz dentes renascerem

O tratamento inovador pode chegar ao mercado internacional em 2030

Os pesquisadores estudam a exclusão de um gene para desenvolver um processo de renascimento dos dentes.

Uma equipe japonesa desenvolveu o primeiro remédio que permite o crescimento de novos dentes, mas ainda vai passar por testes em humanos. A ideia de cultivar novos dentes é o sonho de todo dentista, disse Katsu Tahahashi. Ele, no entanto, é o principal pesquisador do estudo e membro da Universidade de Kyoto, no Japão.

Tahahashi e sua equipe pesquisam formas de estimular o desenvolvimento de novos dentes desde 2005. O estudo mais recente foi publicado na revista ScienseAdvances em 2021.

Os estudos clínicos devem começar em julho do próximo ano. E caso tudo ocorra como o esperado, o tratamento inovador possa chegar ao mercado internacional em 2030.

Pode-se prescrever o medicamento a pacientes com onodontia. Uma doença congênita com alta probabilidade de ter origem genética. Na qual um ou mais dentes não crescem na boca do paciente.

Remédio que estimula crescimento de dentes

O pesquisador informa que a condição acomete 1% da população mundial. Hoje o problema pode se corrigir por meio de implante, na maioria das vezes. Na época os pesquisadores que roedores que não tinham o gene Usag-1, possuíam mais dentes na boca. Esse elemento é capaz de limitar o processo dentário.

Desde então os cientistas buscam criar modos de bloquear a ação da proteína. Além de estimular mais dentes a se desenvolverem sem nenhuma edição genética. Nos testes com animais os anticorpos monoclonais parecem ser bastante promissores. Os anticorpos monoclonais sintéticos são úteis para combater diferentes tipos de câncer ou para gerar imunidade e  tratar doença específicas como a covid-19.

Assim sendo, caso os testes sejam positivos, o primeiro uso a ser aprovado do remédio será voltado para crianças de 2 a 6 anos com onodontia. Assim, elas terão o primeiro “tratamento natural” de uma condição associada com a falta de dentes e com problemas durante o desenvolvimento.