O Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-MT capacitou 61 pessoas esta semana para se tornarem novos técnicos de campo

O treinamento teórico teve a duração de 40 horas com o objetivo de apresentar todos os passos da metodologia ATeG do Senar-MT. O presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain, esteve durante a abertura do treinamento. Dessa maneira, ressaltou que a capacitação destaca a importância da abordagem gerencial, capacitando os profissionais a oferecerem suporte embasado e abrangente aos produtores. “Essa abordagem visa garantir o progresso sustentável das propriedades rurais e contribuir para o desenvolvimento do setor agropecuário”, completou.

A capacitação é um passo crucial para que os futuros técnicos credenciados. Durante essa fase eles estudaram a metodologia, estruturada em cinco etapas fundamentais. Ou seja: diagnóstico produtivo individualizado; planejamento; adequação tecnológica; formação profissional complementar e análise sistemática de resultados.

O evento contou com a presença dos diretores da Famato: administrativo e financeiro Robson Marques e de Relações Institucionais, Ronaldo Vinha.

Os técnicos de campo que credenciados seguem essas etapas, realizando diagnósticos das propriedades para orientar e planejar estrategicamente o desenvolvimento. Assim, visam o aumento da produtividade, a redução dos custos de produção e o incremento dos lucros.

Treinamento  traz novas oportunidades

A técnica de campo credenciada da ATeG da cadeira de bovinocultura de corte, Ana Claudia Ribeiro explanou sobre o dia a dia da ATeG , desafios e resultados.

Já para Jeniffer Queiroz Bastos, técnica de campo credenciada da ATeG da cadeira de olericultura, foi uma troca de experiências, principalmente em passas aos novos técnicos que existem muitos obstáculos no campo, diferentes perfis de produtores e que as vezes esses profissionais precisam se adaptar e personalizar os atendimentos para que assim eles sigam a metodologia da ATeG de uma forma eficiente.

Edilaine Fogaça é zootecnista e atualmente trabalha como gerente de pecuária em uma empresa de serviços rurais. Veio de Rondônia para fazer o treinamento e buscar novas oportunidades em sua área de atuação, trabalhando como técnica de campo no interior de Mato Grosso. Já o Diogo Anderson, engenheiro agrônomo é natural do Ceará e busca o credenciamento para expandir suas experiências.

Após a formulação de um plano de ação para 12 meses de visitas técnicas os técnicos buscam auxiliar os produtores rurais na execução das ações previstas no planejamento. Enquanto coletam informações econômicas e técnicas. Esses dados são cruciais para determinar o custo de produção da safra em questão.