A inteligência artificial na educação
Na educação, o uso inteligência artificial pode inibir os estudantes de realizar pesquisas amplas, limitando a criatividade e prejudicando o pensamento crítico e o desenvolvimento intelectual.
Se imaginarmos uma sala de aula, provavelmente, virá a mente uma estrutura retangular, com carteiras alinhadas, uma atrás da outra, um espaço em frente com um quadro e/ou uma tela e uma mesa do lado com um computador para aulas com projetor.
Essa disposição enfileirada dos estudantes, com o professor na frente, em destaque, tem origem na 1a Revolução Industrial do século 18, baseada na produção repetitiva e mecânica para viabilizar a produção em larga escala. Nesse caso, a intenção é reproduzir conhecimento de forma padronizada, controlar e fiscalizar os estudantes na aplicação das provas.
Mas se imaginarmos uma indústria da atualidade, virá a nossa mente a mesma estrutura do século 18? Provavelmente não, pois sabemos das revoluções tecnológicas que modificaram o setor. Possivelmente, iremos imaginar uma linha de produção formada por robôs de alta tecnologia comandados por poucas pessoas em uma sala de controle.
4° Revolução Industrial
A 4° Revolução Industrial, que vivemos hoje, abordada por Klaus Schwab, autor do livro que trata do tema, onde caracteriza o rompimento dos limites entre as esferas física, digital e biológica por tecnologias como a Robótica, Impressão em três dimensões (3D), Biotecnologia, Neurotecnologia, Blockchain, Internet das coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), dentre outras.
A IA, em particular, tem destaque nos noticiários devido aos impactos que pode causar no mundo do trabalho, devido à possibilidade da substituição da mão de obra.
Afinal, como o uso dessa tecnologia pode afetar o processo de ensino e aprendizagem? Decidi fazer esta perguntas ao Writesonic, uma IA projetada para entender conversas humanas
Percebam que a resposta da IA, convincente, diga-se de passagem, destaca seus benefícios de uso no sentido de otimizar. Bem como melhorar o processo de acompanhamento dos estudantes pelo professor, não inserindo os alunos como usuários diretos dessa tecnologia.
Cabe destacar que o uso de tecnologias é previsto na Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Mas o documento basilar da educação que orienta a Base Nacional Comum Curricular e as Diretrizes Curriculares Nacional. Mesmo assim, devemos reconhecer que o modelo ainda adotado de escola, não atende e não tem conseguido acompanhar as evoluções científico-tecnológicas.
Diante deste contexto, a sala de aula é o ambiente propício para o entendimento e o uso das tecnologias. A Inteligência Artificial pode ajudar na gestão e nos processos da instituição. Contudo, de forma pedagógica, pode ser uma aliada para o desenvolvimento de diversas competências exigidas para a cidadania digital.