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O Twitter ainda não cumpre estes critérios, mas a plataforma "exerce uma grande influência na formação da opinião pública no mundo

Alemanha sugere à União Europeia regulamentação do Twitter

Eles terão que respeitar uma série de regras

A Alemanha pede à União Europeia que considere regulamentar a rede social Twitter na Europa. Pois a administração de Elon Musk no Twitter tem gerado grandes críticas por conta de polêmicas. O pedido veio do secretário de Estado do Ministério da Economia, Sven Giegold, do Partido Verde.

O funcionário escreveu à Comissão Europeia para transmitir sua “grande preocupação” com as oscilações nas regras da rede social. Segundo Giegold, Musk tomou uma série de decisões “abruptas” e “arbitrárias“.

Na carta, também publicada no Twitter, ele pede que a Comissão faça uma análise urgente para declarar o Twitter um gatekeeper (“controlador de acesso”, numa tradução literal) sob a nova Lei de Mercados Digitais do bloco comunitário.

Estes “controladores de acesso” são as grandes big techs, como Google ou Facebook. Por isso, eles podem ter que respeitar uma série de regras e  restrições ao tratamento de dados pessoais dos usuários. Essa classificação europeia responde a critérios objetivos. Como por exemplo, capitalização na bolsa e volume de negócios na Europa da empresa afetada e uma apreciação política.

Twitter deve obedecer regras

A carta de Giegold foi enviada para a vice-presidente executiva da Comissão, Margrethe Vestager, e ao comissário do Mercado Interno, Thierry Breton. Nela, ele demonstra preocupação com as “regras da plataforma Twitter e suas mudanças abruptas e aplicação arbitrária“.

Segundo Giegold, o Twitter ainda não cumpre estes critérios rigorosos, mas a plataformaexerce uma grande influência na formação da opinião pública no mundo e também na Europa“, o que justifica um monitoramento mais próximo, argumentou.

Giegold especificou que a proibição de contas de jornalistas e a restrição de vínculos com redes sociais concorrentes “ameaçam não apenas a livre concorrência. Mas também representam um risco à democracia, bem como à liberdade de expressão, informação e imprensa“.