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Alface transgênica para astronautas está passando por testes em ambiente de microgravidade e em ensaios pré-clínicos e clínicos

EUA: Alface transgênica pode evitar perda de massa óssea em astronautas

De acordo com estudos, alface transgênica pode vir a ajudar a evitar perda de massa óssea em astronautas

Cientistas produziram em laboratório uma alface transgênica que pode ajudar a evitar a perda de massa óssea no espaço em astronautas, assim como em zonas remotas da Terra onde faltam medicamentos.

Assim, a alface e seus benefícios terão de passar por testes em ambiente de microgravidade e em ensaios pré-clínicos e clínicos. Sendo assim, com a alteração genética espera-se produzir um hormônio humano que estimule a formação óssea.

O hormônio tem o nome de paratormona e o gene que a codifica foi introduzido em células de alface através da bactéria Agrobacterium tumefaciens. Ou seja, uma espécie usada em laboratório para transferir genes para plantas.

Resultados preliminares, de acordo com informações em comunicado da Sociedade Química Americana, indicam que, em média, cada quilo de alface contém entre 10 e 12 miligramas do hormônio.

Segundo seus autores, é necessário que os astronautas comam cerca de 380 gramas de alface por dia para obterem uma dose suficiente da substância.

Estudos revelaram que os astronautas perdem, em média, mais de 1% de massa óssea por mês no espaço

Por regra, os astronautas ficam na Estação Espacial Internacional até seis meses. Estes fazem exercícios diários para contornarem os efeitos da microgravidade no corpo.

Mas missões mais prolongadas, como a exploração da Lua ou de Marte, serão um desafio acrescido, inclusive para os ossos.

A equipe de investigadores que conduziu o estudo, da universidade norte-americana da Califórnia, sugere que os astronautas poderiam levar sementes desta alface transgênica e cultivá-las no espaço.

Existe medicação que pode ajudar a repor a massa óssea, mas requer injeções diárias, uma alternativa que se torna impraticável no espaço. De acordo com os cientistas, tal dificuldade é por conta do volume de carga que representa o seu transporte em termos de frascos e seringas.