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Deputados da ALMT buscam regulamentar e implementar políticas públicas para conter o avanço da dengue em Mato Grosso

Há mais de 30 anos, ALMT atua no combate e prevenção à dengue

Leis buscam regulamentar e implementar políticas públicas para conter o avanço da dengue em Mato Grosso

Há mais de 30 anos, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) trava lutas contra a  dengue no estado. Em 1992, o governo estadual sancionou uma proposta de lei apresentada no Parlamento com o objetivo de eliminar os focos de proliferação do vetor da doença, ou seja, o mosquito Aedes aegypti. No texto da Lei 6.035, de 13 de julho de 1992, estão previstas ações de combate e de fiscalização em locais públicos e privados.

De lá para cá, outras propostas apresentadas pelo menos por mais quatro proposituras transformadas em lei, sendo a maioria delas ferramentas para instruir o poder público com relação à fiscalização. Dessa maneira, propõe medidas de prevenção e combate à doença e a seu transmissor, o mosquito.

As primeiras epidemias da doença no país foram registradas em 1981, 1982 e 1984. Começando no estado de Roraima e depois chegando ao Rio de Janeiro e a alguns estados do Nordeste. Atualmente a dengue é considerada uma doença endêmica, que ocorre continuamente, e com registros de epidemias.

Riscos

A dengue é uma doença que pode se tornar grave, caso evolua e provoque hemorragias e derrames abdominais ou pleurais (pulmões). No caso da zika, os riscos são maiores para mulheres grávidas, uma vez que a doença pode provocar má formação fetal.

De acordo com o médico Arlan Azevedo, as pessoas com dengue geralmente têm dores de cabeça, nas articulações e nos olhos, além de febre e pintas pelo corpo. Caso os sintomas evoluam para dores fortes no abdômen, vômitos, febre e prostração intensa e manchas roxas, o paciente deve procurar o serviço médico com urgência.

Prevenção

Com relação ao mosquito, recomenda-se o uso de inseticida e de larvicida em caixas d’águas e locais que acumulam água. Atualmente, os trabalhos do poder público se dividem entre o tratamento e prevenção pelas equipes de saúde e Centro de Zoonoses.

De acordo com a prefeitura de Cuiabá, 53 mil visitas domiciliares em diversos bairros da cidade ocorrerão até o dia 9 de fevereiro de 2024.

A Secretaria de Estado de Saúde informou que elaborou um Plano de Contingência para enfrentamento das arboviroses zika, dengue e chikungunya. Aliás, contém as ações estratégicas a adotadas pelo estado e pelos municípios com o objetivo de fortalecer a prevenção e o controle das doenças em Mato Grosso.

Com relação à proteção individual, o médico Arlan Azevedo recomenda o uso de repelentes, principalmente por mulheres grávidas e crianças. Além disso, é fundamental a manutenção da limpeza de terrenos e a vedação de locais que possam acumular água limpa, como caixa d’águas, vasos de plantas, pneus, latinhas e outros recipientes.

Vacina

A partir de 2024, chegou ao Brasil a primeira vacina contra a dengue e o país disponibilizará as doses pelo sistema público de saúde. O imunizante produzido por um laboratório japonês, inicialmente, está sendo destinado a regiões com maior incidência e transmissão do vírus, contemplando crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

A vacina é aplicada em duas doses, com intervalo de três meses. De acordo com Arlan Azevedo, 30 dias após a 2ª dose, a eficácia é de 80% para casos gerais. E de 90% para os casos graves de dengue.

Na rede particular é possível adquirir a vacina e o valor é em torno de R$ 350.