O hospital conta com 105 leitos, 31 especialidades médicas e 65 consultórios. O hospital atende os serviços de média e alta complexidade
A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da ALMT discutiu em audiência pública, nesta terça-feira (28), o “Papel do Hospital Universitário Júlio Müller da UFMT no Sistema Único de Saúde”.
O Hospital Júlio Müller é vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A Ebserh opera atualmente, de acordo com o gerente administrativo Cassiano Falleiros, com a taxa de ocupação de 98% e com a permanência média do paciente de 10 dias.
A despesa total chega à casa dos R$ 44,6 milhões. Desse total, de acordo com Falleiros, a receita destinada da contratualização feita pelo Sistema Único de Saúde é da ordem de R$ 31,8 milhões. O restante, R$ 12,8 milhões, das despesas custeado pelo Ministério da Educação, bem como pelo Ministério da Saúde.
Segundo Falleiros, a nova sede vai abrigar aproximadamente 2,5 mil profissionais de saúde. Assim, as consultas médicas devem chegar a 150 mil atendimentos por ano. Para o novo HU, contudo, está sendo projetado, a quantia de R$ 400 milhões, sendo R$ 320 milhões para recursos humanos e R$ 80 milhões para despesas de custeio.
No entanto, a superintendente do HUJM, Maria de Fátima de Carvalho Ferreira, afirmou que os usuários atendidos são 100% do SUS. Segundo ela, o hospital completa 40 anos de fundação em 2024, mas há muito tempo a unidade de saúde vem pleiteando um novo espaço. Porém, a entrega da nova sede do HUJM está prevista para novembro de 2024.
O reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Evandro Soares, afirmou que a função precípua do HU é de formar os estudantes por meio de pesquisa, de ensino e extensão. Por isso, segundo ele, não se pode comparar o HUJM com outra unidade de saúde que não seja a de formação.