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Comissão especial da ALMT irá cobrar o cumprimento do contrato por parte da empresa responsável pelas obras Pró-Ferrovia em Cuiabá

ALMT e Fórum Pró-Ferrovia discutem chegada dos trilhos a Cuiabá

Deputado Avallone garante que a comissão irá cobrar o cumprimento do contrato por parte da empresa responsável pelas obras Pró-Ferrovia

A primeira reunião de trabalho entre a Comissão Especial criada pela ALMT para acompanhar e fiscalizar a construção dos trilhos da Ferronorte até Cuiabá e o Fórum Pró-Ferrovia ocorreu nesta semana, na sede da OAB-MT.

As duas maiores preocupações se referem ao cumprimento do prazo estabelecido no contrato firmado para que os trilhos cheguem a Cuiabá – até 2025 – e ao local onde instalado o terminal ferroviário na capital.

Durante a audiência pública, o gerente de relações institucionais e governamentais da Rumo, Rodrigo Verardino de Stefani, informou que o pedido de licenciamento para Cuiabá ainda não foi apresentado porque o projeto executivo não foi concluído.

Na reunião, o deputado Carlos Avallone disse que a empresa se comprometeu a entregar o projeto executivo até janeiro de 2024. Ele afirmou ainda que a comissão acompanhará a situação de perto e “não aceitará que os trilhos direcionados para outra direção que não seja Cuiabá”.

Viabilidade econômica

Segundo Francisco Vuolo, a viabilidade econômica da ferrovia em Cuiabá já é comprovada pela própria empresa. Por isso, não justificaria um redirecionamento dos trilhos para outra região.

O presidente da AEDIC, Domingos Kennedy Garcia Sales, reforçou a importância da chegada dos trilhos em Cuiabá para a redução de custos. Bem como o aumento do potencial competitivo dos produtos da região. Segundo ele, somente na região do Distrito Industrial há atualmente 330 empresas.

O grande potencial da região da Baixada Cuiabana também recebeu destaque do arquiteto urbanista José Antônio Lemes dos Santos. “Muitos têm a ideia de que Cuiabá não produz nada, como se produção fosse só grãos. Cuiabá é o maior centro produtor, distribuidor e consumidor do estado”, frisou.

Legislação

O SFE-MT instituído pela Lei Complementar 685/2021, estabelece que o estado poderá explorar a infraestrutura física e operacional do transporte ferroviário delegada por outro ente público, a qual integrará também o SFE-MT.