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A Agência Aneel decidiu não habilitar o Consórcio Gênesis, formado pelas empresas The Best Car Transporte de Cargas e Entec Empreendimentos Eireli

Aneel decide não habilitar consórcio Gênesis

O consórcio Gênesis com agentes desconhecidos do setor de energia, arrematou os lotes 1 e 8

A Agência Aneel decidiu não habilitar o Consórcio Gênesis, formado pelas empresas The Best Car Transporte de Cargas e Entec Empreendimentos Eireli, para os dois lotes arrematados no leilão de transmissão realizado no fim de junho. A decisão foi publicada em edição desta sexta-feira, 4, do Diário Oficial da União.

A homologação dos vencedores dos outros sete lotes do certame ocorreu no fim de julho. Na ocasião, a Aneel havia postergado a decisão sobre o consórcio para avaliar a “capacidade jurídica, técnica, econômica e financeira das empresas” além de regularidades fiscais e trabalhistas.

Entretanto, o consórcio com agentes desconhecidos do setor de energia, arrematou os lotes 1 e 8. Na disputa pelo lote 1, venceu a disputa com outros 10 proponentes. Ou seja, uma oferta de Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 174,05 milhões. O equivalente a um deságio de 66,18% em relação à RAP máxima estipulada pela Aneel. No caso do lote 8, superou propostas de outros seis grupos, com lance de R$ 19,54 milhões. Deságio de 55,35% em relação à RAP máxima estabelecida pela agência.

O lote 1 correspondia ao segundo maior do leilão, com 1.116 quilômetros de linhas de transmissão entre a Bahia e Minas Gerais, que exigirão R$ 3,156 bilhões em investimentos. Enquanto que o lote 8 contemplou uma linha da região metropolitana de Recife, com investimentos estimados em R$ 259,46 milhões.

Grupo enxuto, mas muito experiente

Em coletiva de imprensa realizada logo após o certame, o executivo Denis Rildon, que se apresentou como representante do consórcio, disse que tratava-se de um grupo “enxuto, mas muito experiente”, com escritórios em São Paulo, locais da região Nordeste e Norte do País, além de representações nos Estados Unidos.

Rildon afirmou ainda que pagará a garantia de fiel cumprimento exigida e que a execução das obras “tão séria quanto às que estão há muito tempo” e “em menos tempo do que prevê o edital”. Questionado sobre recursos para financiar os empreendimentos, afirmou que já estava disponível, mas que não informaria as fontes.