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A aporofobia é um desafio que requer atenção e ação coletiva, uma vez que o respeito pela dignidade de todos é essencial

Aporofobia é uma realidade nas redes sociais, confira!

O preconceito com Aporofobia é uma realidade insidiosa que permeia nossa sociedade 

A aporofobia é um desafio que requer atenção e ação coletiva, uma vez que o respeito pela dignidade de todos, independentemente de sua situação econômica, é fundamental para que possamos conviver em sociedade. 

Ele se manifesta de diversas formas, desde discriminação racial e de gênero até intolerâncias relacionadas a idade, aparência física, orientação sexual, classe social, religião e origem ética. 

Mas, afinal, o que é preconceito? Uma manifestação de julgamento prévio e injusto, ou negativo, em relação a indivíduos, ou a grupos, baseado em características intrínsecas, muitas vezes alheias ao caráter ou habilidades. 

As raízes do preconceito frequentemente residem em processos históricos, culturais e sociais. Bem como a transmissão de ideias discriminatórias ao longo de gerações contribui para a perpetuação dessas intolerâncias. Consequentemente, o preconceito pode ser enraizado em sistemas sociais, perpetuando desigualdades estruturais. 

Não é apenas um problema individual, tem ramificações profundas na sociedade, podendo resultar em disparidades econômicas, oportunidades limitadas e, em última análise, na exclusão de grupos inteiros. A relação entre o preconceito e a violência é multifacetada. O prejulgamento pode alimentar atitudes violentas de diversas maneiras, contribuindo para a criação de um ambiente propício a hostilidade verbal e até física. 

Aporofobia 

Em um período em que a liberdade de expressão é encorajada, as pessoas estão quase “literalmente” vivendo por meio das redes sociais. Portanto, o mundo seria dos ideais, corpo ideal e riqueza extrema, temos visto um crescente exponencial de aporofobia. A palavra criada pela filósofa espanhola Adela Cortina, tem como significado “aversão ao pobre”. 

A aporofobia é um desafio que requer atenção e ação coletiva, e respeito pela dignidade de todos, independentemente de sua situação econômica. E é fundamental para que possamos conviver em sociedade. 

As redes sociais têm o potencial de gerar a aporofobia de diversas maneiras, muitas das quais estão relacionadas a disseminação de estereótipos. Assim como a desinformação e criação de bolhas sociais. 

A disseminação de estereótipos negativos sobre pessoas em situação de pobreza, nas redes sociais, gera a formação de preconceito. Imagens, memes ou mensagens podem reforçar uma imagem distorcida. Já a comparação social destrutiva existe quando as redes sociais exibem padrões de vidas ideais ou irreais. Podendo incentivar a comparação social prejudicial, alimentando, ainda mais, a discriminação de quem não está dentro dos padrões estabelecidos. 

Agora as bolhas sociais podem levar a falta de exposições a diferentes realidades, devido aos algoritmos utilizados pelas plataformas digitais onde expõem os usuários. Principalmente, a opiniões semelhantes as suas. Estes algoritmos, geradores destes isolamentos, são os responsáveis pelo aumento de julgamentos e preconceitos. 

Temos um problema, social e cultural, gerado principalmente por meio de instrumentos tecnológicos, ou seja, as famosas plataformas digitais. Portanto, precisamos urgentemente de uma regulamentação única que se aplique a todas as plataformas, para conter situações de preconceito. Não podemos ficar mais nas mãos dos “moderadores” das plataformas, pois tais serviços não se mostram efetivos. A prova disso é o aumento incessante de post, vídeos e comentários preconceituosos, que vemos todos os dias, de forma incessante.